Amanda Ramalho sofreu com ódio de telespectadores do Pânico que são conservadores por ser de esquerda
Amanda Ramalho ficou famosa por integrar a equipe do programa “Pânico“, que iniciou nas telinhas através da RedeTV! e logo depois migrou para a Band. O dominical chegava a dar dor de cabeça à Globo na briga por audiência e teve seu fim na TV aberta em 2017.
No entanto, o Pânico não acabou e seguiu com o projeto na rádio Jovem Pan, onde mudou totalmente o seu formato. A atração abordava muito mais política do que entretenimento e tinha uma ideologia, em sua maioria, de direita. A maioria dos telespectadores eram conservadores.
A antiga estrela do Pânico, Amanda Ramalho, era uma das únicas que apoiavam a esquerda e o PT. Como resultado, ela recebeu muito ódio dos internautas durante sua passagem pelo programa. A jornalista relatou que isso começou a acontecer assim que a época pelo pedido de impeachment de Dilma Roussef explodiu.
“O Pânico sempre foi uma coisa teoricamente subversiva. Eles perceberam que fazer debate político na época da Dilma [Rousseff], impeachment e a audiência subia muito então ficava muitas visualizações e era muito maior do que quando vinha um artista. Acabava vindo pessoas que eram a favor do impeachment, movimento vem pra rua e MBL e começou isso”, contou ela em entrevista ao podcast “Lança a Braba”.
Pois bem, a ex Pânico esclareceu a gratidão pelo governo petista, já que estudou em escola pública e foi beneficiada com programas criados pelo partido. No entanto, justamente por conta disso, ela recebeu muito ódio e acabou lhe acarretando em problemas de saúde.
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AMANDA RAMALHO VIVEU CAOS
“Como a dianteira era direita, a única parcela mínima de esquerda era eu então eu era a primeira pessoa a receber hate. E eram hates muito pesados, então logicamente, eu no final, nos dois últimos anos, os meus médicos achavam que tinha fibromialgia porque eu sentia tanta dor e teve uma época que paralisou metade da minha cara”, disse.
POSSIBILIDADE DE DERRAME
Como se isso não bastasse, a jornalista procurou médicos e acabou se assustando com a possibilidade de um derrame. Mas, tudo não passava do estresse causado pelo trabalho.
“Acharam que era derrame e seis meses depois que saí do Pânico a dor sumiu. Era uma consequência, uma quantidade de estresse que tive como situação ali. No final eu faltava no programa sei lá, três vezes na semana e ia duas vezes e dormia à base de remédio. Eu não tinha vida“, avaliou.
Em contrapartida, Emílio Surita, comandante do Pânico da Jovem Pan, apoiou a colega. Ele rejeitou o pedido de demissão da moça em 2018 e lhe deu a possibilidade de seguir como contratada do programa, recebendo seu salário, sem precisar comparecer na estação de rádio.
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