Diretor de “Além do Tempo” fala sobre a novela e diz que gravações no Sul contaram com 200 figurantes


Rogério Gomes (Foto: Globo/Estevam Avellar)
Rogério Gomes (Foto: Globo/Estevam Avellar)
Diretor de núcleo de “Além do Tempo”, Rogério Gomes fala sobre o folhetim
(Foto: Globo/Estevam Avellar)

O diretor de núcleo Rogério Gomes se apaixonou pela televisão aos cinco anos, quando começou a acompanhar o pai, o locutor Hilton Gomes, aos estúdios da TV Tupi. Começou como operador de VT da primeira versão do ‘Sítio do Pica-Pau Amarelo’, na Globo, e depois passou a editor de imagens.

Antes de começar a trabalhar com dramaturgia, Rogério editou e dirigiu diversos clipes exibidos no Fantástico, algumas edições do Hollywood Rock e também o primeiro Rock in Rio. A primeira novela que assinou como editor foi ‘Rainha da Sucata’, de Silvio de Abreu, em 1990. Seu próximo passo foi dirigir a minissérie ‘O Sorriso do Lagarto’, adaptada do romance de João Ubaldo Ribeiro e, logo depois, a novela ‘Deus nos Acuda’, de Silvio de Abreu. Vira-Lata (1996), de Carlos Lombardi, foi a primeira novela que assinou como diretor-geral, ao lado de Jorge Fernando. De lá para cá, foi o diretor de diversas outras produções como ‘Tropicaliente’, ‘Paraíso’, ‘Amor Eterno Amor’, ‘Mulheres Apaixonadas’, ‘Escrito nas Estrelas’, Morde & Assopra’, o seriado ‘A Teia’, entre outros projetos. Seu último trabalho na Globo foi na novela ‘Império’, do autor Aguinaldo Silva.

Como está sendo a experiência de trabalhar mais uma vez com a Elizabeth Jhin?

Está sendo maravilhoso! O fato de trabalhar com uma pessoa que já conhecemos faz com que tudo flua de forma mais rápida. Eu conheço a linguagem da Elizabeth Jhin, sei aonde ela quer chegar e como quer chegar. Isso facilita bastante todo o processo de construção de uma novela.

Como é dirigir uma novela ambientada no século XIX? Alguma preocupação especial?

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As maiores preocupações são com os costumes, com o figurino e com a produção de arte da época. Mas temos uma equipe muito forte e que está a algum tempo pesquisando sobre tudo isso, então o resultado está muito bonito e interessante.

Você está utilizando alguma luz especial para gravar?

Não, mas temos um diferencial bacana na iluminação. Estamos usando muito luz de velas, o que cria um ambiente característico da época.

Como foi a escalação do elenco?

O processo de escolha do elenco costuma ser feito em parceria com o autor. Então, eu e Beth conversamos bastante para chegar aos nomes mais adequados e acho que a gente foi bem feliz nas escolhas.

Como foram as gravações realizadas em Garibaldi, no Rio Grande do Sul, em que acontece a tradicional festa da colheita da uva?

Foram ótimas! Gravamos no distrito de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, em um local muito bonito, cercado de muito verde. Tivemos boa parte do elenco presente nas cenas e contamos com cerca de 200 figurantes locais. Reproduzimos por lá a festa da colheita, uma celebração tradicional dos descendentes italianos, em que os camponeses celebravam a boa safra do ano. Na trama, a sequência vai mostrar um encontro entre a Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso). Eles conversam brevemente no meio da comemoração e se apaixonam ainda mais dali por diante. A sequência é uma das mais interessantes do início da novela e contou com um trabalho incrível da produção de arte, cenografia, figurino e caracterização.

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Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.