E os candidatos a vice? Vocês consideram eles na hora de escolher o candidato?


Levem isso em conta também na hora do voto – vocês sabiam que até o golpe de 64 votávamos nos vices separadamente dos presidentes? Embora hoje não tenham o mesmo brilho, eles são tão importantes quanto os titulares. Vale lembrar que, como uma das funções do presidente é representar o país no exterior, eles obrigatoriamente viajam muito. E quem fica no cargo nessas ocasiões? O Vice.

Pra quem não conhece, eis aqui os quatro principais candidatos a substituir o vice atual, José Alencar (PRB):

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Michel Temer (PMDB) – Vice da chapa de Dilma Rouseff

Carrega a experiência de ter presidido a Câmara por três vezes e o carma de ter ajudado a sustentar o governo do tucano e hoje oponente Fernando Henrique Cardoso.

Paulista de Tietê (cidade a 121 kms de São Paulo), foi eleito presidente da Câmara pela terceira vez no ano passado, quando já fazia parte da base de apoio ao governo Lula. Na Era FHC (1995-2002), no entanto, seu partido esteve colado ao PSDB, justamente no período em que Temer foi alçado à Presidência da Câmara por duas vezes. Apesar de hoje considerado um dos homens mais influentes do Brasil, os primeiros passos de Temer na política começou tarde, em 1984, quando ele foi nomeado secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, onde ficou até 1986, ano em que se elegeu suplente de deputado federal pelo PMDB. Ele assumiu a cadeira na Câmara em 1987 e ficou até o final do mandato, em 1991.

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Reeleito deputado em 1990, deixou o posto em 1993 para voltar à Secretária de Segurança Pública. Ele ficou um ano no cargo e voltou para a Câmara, quando se reelegeu deputado pelo PMDB. A partir de então, sua carreira política decolou. Considerado um dos maiores defensores da reeleição de FHC, teve sua fidelidade recompensada com a Presidência da Câmara em 1997 e depois em 2001. Nesse período, ele ocupou a Presidência da República interinamente por duas vezes, em janeiro de 1998 e em junho de 1999.

Esta, porém, não será a primeira vez que Temer disputará uma eleição na condição de vice. Em 2004, Temer ficou pelo caminho quando disputou a Prefeitura de São Paulo na chapa encabeçada por Luiza Erundina (PSB). Além de ter mudado de lado, a oposição pode explorar nestas eleições a suspeita de que ele tenha participado de dois escândalos de corrupção. O primeiro foi em 2009, quando seu nome apareceu 21 vezes na operação Castelo de Areia, investigação da Polícia Federal que tem como principal alvo a construtora Camargo Corrêa.

Seu nome voltou a ser associado a um escândalo neste ano, na operação Caixa de Pandora, que investigou o mensalão do DEM, esquema no Distrito Federal que custou o cargo do governador eleito, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM). Nos dois casos, Temer nega participação. Sobre a Castelo de Areia, ele disse que sofreu o “pior dia” de sua “trajetória política”.

Até abraçar a política de vez, Temer deu aula de direito constitucional na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo e foi Procurador do Estado de São Paulo, o que lhe rendeu o cargo de Procurador-Geral do Estado por duas vezes.
O vice de Dilma tem quatro filhos, todos com a primeira mulher. A atual é a ex-candidata a miss Paulínia, Marcela Tedeschi Temer, de 26 anos.

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Índio da Costa (Democratas) – Vice da chapa de José Serra

Índio da Costa é formado em Direito pela Universidade Candido Mendes e pós-graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Divorciado, tem uma filha. Namorou durante um ano Rafaella Cacciola, filha de Salvatore Cacciola. Seu primo, Luís Octavio Indio da Costa, é dono do Banco Cruzeiro do Sul.

Vários familiares de Indio da Costa trabalham nas áreas de arquitetura e design, como Guto Indio da Costa e Luiz Eduardo Indio da Costa. Indio da Costa escreveu A Reforma do Poder, livro no qual relata sua experiência na Administração Pública na cidade do Rio de Janeiro. Ele também tocou bateria numa banda de rock e é empresário, com uma quota na companhia Baqueta Participações.

Indio da Costa entrou na política em 1996. Filiou-se ao PFL e participou do governo de Cesar Maia na prefeitura do Rio de Janeiro. Foi também vereador no Rio de Janeiro entre 1997 e 2007. Após passagem pelo PTB entre 1999 e 2001, retornou ao PFL, que se chamava então Democratas (DEM), aí permanecendo até o presente.

Indio da Costa foi acusado, numa CPI da Câmara Municipal, de defender um cartel na compra de merendas de escolas públicas. A relatora da CPI foi a vereadora do PSDB carioca Andrea Gouvêia Vieira. O Tribunal de Contas do Município do Rio e o Ministério Público Estadual fluminense concluíram que não houve irregularidade. Indio da Costa assumiu a Secretaria Municipal de Administração da cidade em dois períodos: de 2001 a 2003 e de 2004 a 2006. Em 2000, ele acompanhou a campanha de Michael Bloomberg à prefeitura de Nova Iorque, nos EUA, com o estrategista político Arick Brice Wierson.

Em 2006, foi eleito deputado federal, assumindo o cargo no ano seguinte. Na Câmara dos Deputados, ganhou projeção pelo trabalho de investigação dos gastos do governo na CPMI dos Cartões Corporativos e por ter sido um dos relatores do Projeto Ficha Limpa. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Indio da Costa intercedeu em favor do Banco Cruzeiro do Sul, de propriedade de seu primo, no credenciamento de contratos junto à Câmara.

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Guilherme Leal (PV) – Vice da chapa de Marina Silva

Co-presidente do Conselho de Administração e dono de 25% das ações da Natura. Leal estreou em 2006 no ranking da revista Forbes que lista as 1000 pessoas mais ricas do mundo ao ter uma fortuna avaliada em US$ 1,4 bi. Em 2010, chegaria ao posto 463º com US$ 2,1 bi e integrar o grupo de 18 brasileiros da lista.

É bacharel em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo e possui cursos de extensão no INSEAD e HBS. Trabalhou em instituições financeiras e na Fepasa até que, em 1979, passou a ser sócio da Natura, na época uma pequena loja de cosméticos situada na rua Oscar Freire, em São Paulo. Além de sua atuação na Natura, Guilherme Leal tem participado da criação e desenvolvimento de diversas organizações da sociedade civil.

É fundador e membro do conselho do Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social, além de integrante dos conselhos da WWF-Brasil e atual presidente do conselho do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Também participou da Fundação Abrinq e do Instituto Arapyau, uma organização voltada para a educação e desenvolvimento sustentável. Colaborou também para o estabelecimento da ESCAS, direcionada para a graduação de líderes na criação e disseminação da biodiversidade e sustentabilidade.

É o caçula de quatro irmãos e possui cinco filhos.

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Hamilton Assis (PSOL) – Vice da chapa de Plínio de Arruda Sampaio

Nascido em Salvador, Hamilton tem 47 anos, é pedagogo, funcionário da rede municipal de ensino da capital baiana e militante do movimento negro. Foi um dos fundadores do PT na Bahia, do qual se desligou em 2005 para filiar-se ao PSOL. Já na sua entrada no partido começou a dedicar esforços à construção do Círculo Palmarino, corrente política do movimento negro brasileiro do PSOL. Foi dirigente da CUT – Central Única dos Trabalhadores na Bahia, assessor do deputado petista Nelson Pelegrino, presidente da Associação de Moradores do Bairro Pau de Lima até a década de 1980, e integrante da executiva da Federação de Bairros de Salvador.

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