Edir Macedo e Band seguem com guerra por contrato

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Edir Macedo e Band seguem com guerra por contrato envolvendo a Rede 21

Ainda segue sem acordo a disputa judicial entre a Igreja Universal e o Canal 21 (Grupo Band). A ação teve início no começo do ano, quando o Grupo Bandeirantes entrou na Justiça contra a igreja, por uma suposta falta de pagamentos. A Universal, por sua vez, nega e acusa o Canal 21 de quebra contratual, dizendo que ele não cumpriu a promessa dos investimentos acordados no ano de 2013.

Os acordos, diz a igreja, previam a expansão da Rede 21. De acordo com informações divulgadas pelo UOL, ao todo, o valor da disputa já envolve mais de 80 milhões (entre pagamentos já feitos pela Universal e depositados em juízo).

“A Universal não está inadimplente. Até o momento, já foram pagos R$ 21,9 milhões, diretamente à Rede 21, e depositados judicialmente outros R$ 60,2 milhões. Um imóvel também foi oferecido como garantia no processo”, declara a UNIcom, departamento de Comunicação da Universal.

A Band, por sua vez, rebateu, dizendo que a Universal é quem descumpriu o contrato. A Universal então, chegou a propor um acordo com a Band, uma revisão contratual, para que o valor da “mensalidade” do Canal 21, que hoje é de 11,7 milhões mensais, baixasse para cerca de 5 milhões.

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No mês de maio, uma juíza chegou a concordar com o pedido da Universal, que passou a pagar essa quantia e depositar o resto em juízo, porém, no último dia 7, essa vitória temporária terminou, um desembargador em São Paulo negou o recurso da igreja pela “tutela de urgência” dessa medida “redutiva”.

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FUTURO INCERTO

Neste momento, o processo ainda está na 1ª instância da Justiça, com produção de provas dos dois lados. No mês de fevereiro, o UOL informou que a Band decidiu que não iria renovar o contrato com a Universal. A ideia do Grupo Bandeirantes é criar uma nova programação baseada em serviços e outros temas ligados à cidade de São Paulo.

Mas, no entanto, o projeto parece estar parado. Ano passado, vale dizer, a Band começou a acabar com a venda de horários para igrejas e a primeira vítima foi o pastor RR Soares, da Igreja Internacional da Graça, que por anos ocupou uma hora diária na faixa noturna do canal.