No programa Encontro, apresentado esta semana por Patrícia Poeta, Eduardo Sterblitch relatou lutar contra crises de pânico
Conhecido por seu jeito extrovertido e seu talento como comediante, o ator Eduardo Sterblitch foi um dos convidados do programa Encontro com Fátima Bernardes desta terça-feira, 14, na Globo, que está sendo comandado por Fátima Bernardes, e o artista surpreendeu a apresentadora ao revelar lutar contra crises de pânico.
No bate-papo com Patrícia Poeta e os demais convidados do Encontro, Eduardo Sterblitch abriu o coração e relatou como é conviver com crises de pânico, disse que consegue perceber quando a doença vai atacar, e relatou ir duas vezes por semana à terapia.
Segundo Eduardo Sterblitch, na terapia ela aprendeu que é uma pessoa “sensível” e que isso faz com que ele caputre, “às vezes, coisas que nem são minhas e isso me faz mal”. “É esquisito, mas comecei a perceber que lido bem com as minhas crises com a minha criatividade”, relatou.
De acordo o médico Drauzio Varella, em seu site no portal UOL, as crises de pânico, que estão associada à síndrome do pânico, é uma condição que está ligada a crises repentinas de ansiedade aguda, que gera medo e desespero no paciente. Ainda, a doença pode apresentar sintomas físicos e emocionais.
Segundo Eduardo Sterblitch contou no programa à Patrícia Poeta e aos demais presentes, ele consegue ter uma noção do que está acontecendo quando a doença ataca, e disse que “é como se estivesse tendo uma crise, mas tivesse a capacidade, às vezes, de conseguir me afastar um pouco e enxergar, conscientemente, que é o meu corpo tendo uma crise. Aí consigo entender, criativamente, como posso usar aquilo a meu favor em um personagem”, afirmou ele, que atualmente está no elenco da novela Éramos Seis.
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Contratado da Globo após anos no humorístico Pânico na TV, Eduardo Sterblitch faz parte do núcleo de comédia da emissora carioca. Tido como estrela no canal, o ator, em seu desabafo sobre a doença, disse que conta com a ajuda de sua esposa, além de outros familiares, como sua mãe e, sempre que está tendo uma crise, busca trabalhar a respiração. “Penso: ‘Se for morrer, vou morrer muito bem, respirando profundamente e calmo’. Porque é melhor morrer calmo do que nervoso, aí começo a achar isso engraçado. Fico fantasiando algumas situações para tentar burlar minha cabeça e encontrar uma saída”, disse. “É difícil explicar para alguém que nunca teve uma crise como é ter a sensação de morte, mas sem ser exatamente. Parece que você foi iluminado e percebe que é tudo muito pequeno. Não dá para explicar direito o que acontece. Você vai para uma outra física. Seu corpo reage de um jeito que você não entende”, finalizou.
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