Como o TV Foco já informou, posse do presidente Jair Bolsonaro teve que ser redobrada após ele sofrer um atentado durante campanha em Juiz de Fora (MG). Isso incluiu uma severa revista nos expectadores da cerimônia e também regras rígidas para os jornalistas.
A colunista da Folha de S.Paulo, Monica Bergamo, relatou algumas das exigências que foram feitas pela equipe de segurança, que foi coordenada pela equipe do ainda presidente Michel Temer. Uma dessas exigências, por exemplo, dizia respeito a comidas.
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Garrafas não foram permitidas, e frutas como maçãs teriam que ser picotadas, tudo para garantir a segurança do presidente que tomaria posse e dos convidados. “Razões de segurança: acham que alguém pode jogar uma delas na cabeça do Bolsonaro. E maçã machuca”, explicou um dos profissionais.
“Não tentem subir na Esplanada. Não tentem passar de uma área à outra. E, mais importante: não tentem pular uma cerca. Não façam isso!”, explicou ainda, antes de uma outra assessora surpreender. “A gente tem que avisar. Porque depois alguém toma um tiro”.
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JORNALISTAS RECLAMAM DE CÁRCERE PRIVADO
Aconteceu hoje em Brasília (DF) a posse do agora Presidente da República Jair Bolsonaro, que teve o maior esquema de segurança da história das posses presidenciais do Brasil. Isso porque, enquanto estava em sua campanha, em setembro, Bolsonaro sofreu um atentado e levou uma facada em Juiz de Fora (MG).
O grande esquema de segurança, que incluiu quatro revistas nos convidados que desejavam assistir a cerimônia, também se estendeu aos jornalistas. Em outras posses podendo circular livremente entre os três poderes, eles tiveram que ficar confinados em uma sala de imprensa sem janelas no Palácio do Itamaraty.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, essa decisão gerou protestos, e alguns jornalistas chegaram a falar em “cárcere privado”, já que eles só poderiam deixar o local até 17h30, horário que estava marcado para acontecer o tradicional coquetel para as autoridades.
Alguns jornalistas não aceitaram as exigências impostas pela organização, que foi feita pelo Ministério das Relações Exteriores de Michel Temer. Deixaram o local representantes de grupos de mídia franceses, argentinos e chineses, por exemplo.
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