Emicida tem homofobia escancarada após música com Pabllo Vittar e pede desculpas publicamente


Emicida gravou clipe com Pabllo Vittar e artista baiana (Foto: Divulgação)
Emicida gravou clipe com Pabllo Vittar e artista baiana (Foto: Divulgação)
Emicida gravou clipe com Pabllo Vittar e artista baiana (Foto: Divulgação)

O rapper Emicida, um dos mais famosos do Brasil, surpreendeu seus fãs recentemente ao anunciar uma parceria musical com Pabllo Vittar e Maju, que são representantes da comunidade LGBT. Juntos, eles lançaram a música AmarElo, que fala sobre temas como depressão e usa trechos do poema Permita que Eu Fele, da autoria do rapper, e também de Sujeito da Sorte, de Belchior.

Em entrevista recente ao G1, o rapper contou que as duas trazem, em suas obras e vivências, “histórias bonitas a respeito de acreditar em si e de lutar contra o mundo para ser quem são”. Agora, em artigo que escreveu para o jornal O Globo, o próprio afirmou que já foi homofóbico em sua infância, ou que pelo menos foi cúmplice de um ato reprovável contra um homossexual.

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Segundo Emicida, na época, as crianças “mais claras” da turma se organizavam em grupos e perseguiam o que consideravam ser “o diferente”. Em determinado dia, um menino homossexual foi transferido para a sua sala e ouvia diariamente piadas sobre sua sexualidade que geravam risos até na professora.

Num dia em específico, segundo Emicida, a situação ficou um pouco mais séria e que o menino sofreu uma agressão bastante violenta, sendo atingido pelos colegas por uma lata de lixo. O rapper revela que não sentiu nenhuma graça no que viu, não por ser uma alma elevada, mas por nunca ter tido um concívio frequente com a referência masculina.

Os cantores Emicida, Pabllo Vittar e Majur se juntam para o MTV MIAW (Foto: Reprodução)
Os cantores Emicida, Pabllo Vittar e Majur se juntam para o MTV MIAW (Foto: Reprodução)

O meu conceito de masculinidade sempre foi muito freestyle , conduzido pela postura da minha mãe. ‘Mulherzinha’ nunca foi uma ofensa na casa de Dona Jacira, que sempre fez questão de mostrar — através da sua postura — que uma coisa é força e outra coisa é violência”, escreveu o artista.

Porém, Emicida conta que até hoje se vê confrontado com a péssima sensação daquele episódio com a lata de lixo. Ele revelou que, embora discordasse das agressões que o colega sofria, nunca fisse um “a” para que os agressores parassem. “Então se eu não fui homofóbico pela convicção, fui pela inércia ou, no mínimo, cúmplice”, disse ele.

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O rapper conta que isso o tornou igual aos outros, já que todo o silêncio diante de um episódio de injustiça é considerado parte da violência. Emicida revela que lembrar desse episódio o traz a sensação de derrota, como se ele também tivesse agredido o colega com a lata.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.