“Amor Eterno Amor” entra em sua última semana com o desafio de encerrar uma história em pleno feriado, quando, acredita-se, haverá um número menor de televisores ligados. O folhetim de Elizabeth Jhin chega à sua reta final com balanço positivo em relação à audiência, mas principalmente em função da coerência de sua condução. A novela foi agradável e atendeu também a uma parcela que não acredita em vida após a morte.
“Amor Eterno Amor” tem muitos acertos, principalmente em relação aos intérpretes. Não há como negar que, mais uma vez, Cassia Kis Magro puxou naturalmente os holofotes para seu trabalho e criou uma vilã muito interessante. O mesmo pode se dizer de Carmo Dalla Vecchia, que transita muito bem nas personagens de caráter duvidoso e que se transformam (ou tentam) no decorrer dos capítulos. Gabriel Braga Nunes não ficou longe e se deu bem como o mocinho do folhetim, saindo do lugar comum para os protagonistas. Em novela, o interessante é olhar para a construção dos atores e como eles conduzem as palavras criadas pelos autores.
“Amor Eterno Amor” continuou com a mesma preocupação de uma boa fotografia, mas, neste quesito, foi difícil superar “A Vida da Gente”, que já ocupou esta faixa e explorou muito bem cores, distorções de foco e texturas. Por isso, o balanço de “Amor Eterno Amor” é positivo. Agora, só restam os últimos capítulos para uma avaliação mais precisa.
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José Armando Vanucci
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