Espelho da Vida terá três tipos de figurinos para diferenciar “partes” da novela


Margot (Irene Ravache), Cris (Vitória Strada) e Alain (João Vicente de Castro) em Espelho da Vida (Foto: Globo/João Miguel Junior)
Margot (Irene Ravache), Cris (Vitória Strada) e Alain (João Vicente de Castro) em Espelho da Vida (Foto: Globo/João Miguel Junior)
Margot (Irene Ravache), Cris (Vitória Strada) e Alain (João Vicente de Castro) em Espelho da Vida
(Foto: Globo/João Miguel Junior)

“Três camadas diferentes, mas que conversam entre elas”. Esse foi o mote que Júlia Ayres usou para criar figurinos totalmente distintos e que contam a mesma história em Espelho da Vida, próxima novela das seis da Globo.

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“Foi importante criar três estéticas diferentes para que o espectador identifique imediatamente onde os personagens estão: atualidade, época ou filme”, conta. Ainda há uma diferenciação entre os personagens que são do Rio de Janeiro, principalmente a trupe do cinema, e os moradores de Rosa Branca. “O pessoal do filme tem mais preto na paleta e peças mais geométricas, estampas mais gráficas. E no interior é mais romântico, estampas liberty, por exemplo. A diferenciação quando eles chegam na cidade do interior precisava ser óbvia já no figurino”, revela Júlia.

As roupas da Cris (Vitória Strada), protagonista da trama, são básicas e confortáveis, segundo a figurinista. Já Isabel (Alinne Moraes) tem um guarda-roupa que não condiz com sua personalidade. “O figurino da Isabel mostra que ela veste um personagem todos os dias quando sai de casa. Ela tem um passado ruim na cidade e quer aparentar ser outra pessoa agora. Então, ela usa estampa de florzinha, anel de coração, figurino delicado”, explica Júlia, que completa: “Já a Mariane (Kéfera Buchmann), que é uma atriz muito famosa, é uma personagem que abusa das tendências, está sempre pronta para postar sua vida nas redes sociais, é muito estilosa”.

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A caracterização também lançou mão de técnicas diferentes para identificar as camadas da história. A ideia é trazer realismo para tela e para isso é importante que o público se reconheça nos personagens. “Não queremos mostrar pessoas inalcançáveis. Vamos usar, no geral, uma caracterização mais crua e simples, mas que o público reconheça nas pessoas as diferentes camadas da novela”, explica a caracterizadora Lucila Robirosa. Também foi o ponto importante para ela a diferenciação entre os moradores do Rio de Janeiro, principalmente os personagens envolvidos com o filme – mais modernos e trazendo tendências da moda -, e os de Rosa Branca, que são mais simples.

A caracterização e o figurino do filme seguem linhas diferentes da vida real dentro da trama. “Optei por usar uma prática de reconstrução para criar o figurino do filme. A Josi (Thati Lopes), que é a figurinista do longa na novela, vai usar muito bordado que é bem característico da cidade e que ela fica encantada ao conhecer. Além disso, vai reconstruir várias roupas. Uma toalha de mesa pode virar um vestido, assim como fará intervenções em peças de acervo”, diz Júlia. “Faremos no filme uma caracterização mais carregada, que segue realmente o que vemos nas revistas da época”, finaliza Lucila.

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