Estudo revela alimentos populares que aumentam risco de morte precoce

Alimentos podem trazer risco à saúde
Publicado no American Journal of Preventive Medicine, um estudo internacional revela quais alimentos podem aumentar o risco de morte precoce.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Alimentos populares do dia a dia, como refrigerantes, salgadinhos e pratos congelados, podem estar ligados a um maior risco de morte precoce.
Mas, afinal, o que diz o estudo?
Primeiramente, o estudo analisou dados de quase 240 mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O estudo identificou que o aumento de 10% em alimentos ultraprocessados eleva em 2,7% o risco de morte por qualquer causa entre adultos de 30 a 69 anos.
De acordo com informações do portal Catraca Livre, o levantamento contabilizou 14.779 mortes durante o período do estudo.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Alimentos fazem mal
Além disso, os cientistas reforçam que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados, mesmo em pequenas quantidades, tem impactos significativos na saúde.
O consumo ainda pode contribuir de forma expressiva para o aumento de doenças crônicas em escala global.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ultraprocessados
Segundo a classificação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas majoritariamente com substâncias extraídas ou derivadas de alimentos.
Entre os exemplos mais comuns estão:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- Refrigerantes e bebidas açucaradas
- Biscoitos recheados
- Salsichas, nuggets e embutidos em geral
- Salgadinhos de pacote
- Macarrão instantâneo
- Pratos congelados prontos para consumo
- Sorvetes industrializados
- Cereais matinais adoçados
- Sopas e molhos prontos
- Achocolatados em pó
- Barras de cereal e bebidas lácteas adoçadas
Além disso, esses produtos costumam ser ricos em calorias, açúcares, gorduras saturadas e sódio, além de aditivos como corantes, aromatizantes, conservantes e emulsificantes.

Impactos para à saúde
Diversos estudos já relacionaram o consumo regular de ultraprocessados a uma série de problemas de saúde, incluindo:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- Diabetes tipo 2
- Obesidade e sobrepeso
- Hipertensão arterial
- Doenças cardiovasculares
- Síndrome metabólica
- Processos inflamatórios crônicos
- Maior risco de depressão
Embora os mecanismos biológicos ainda estejam sendo investigados, a evidência epidemiológica já aponta para a necessidade de mudanças urgentes nos padrões alimentares globais.

Como reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados?
Por fim, especialistas recomendam adotar hábitos alimentares mais saudáveis como forma de prevenção. Algumas medidas simples incluem:
- Dar preferência a alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, ovos e carnes frescas
- Preparar refeições em casa sempre que possível, inclusive lanches e marmitas
- Ler os rótulos com atenção: ingredientes em excesso e nomes difíceis de identificar são sinais de alerta
- Trocar refrigerantes e sucos artificiais por água, chás naturais ou água com limão

Considerações finais
Em suma, o consumo de alimentos ultraprocessados pode estar associado a um risco real de morte precoce, de acordo com estudo.
Veja mais notícias sobre saúde clicando aqui.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Giovana Misson
Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.