Estudo revela alimentos populares que aumentam risco de morte precoce

Publicado no American Journal of Preventive Medicine, um estudo internacional revela quais alimentos podem aumentar o risco de morte precoce

21/05/2025 17h25

2 min de leitura

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Ilustração pessoa morta e alimentos (Fotos: Canva)

Alimentos podem trazer risco à saúde

Publicado no American Journal of Preventive Medicine, um estudo internacional revela quais alimentos podem aumentar o risco de morte precoce.

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Alimentos populares do dia a dia, como refrigerantes, salgadinhos e pratos congelados, podem estar ligados a um maior risco de morte precoce.

Mas, afinal, o que diz o estudo?

Primeiramente, o estudo analisou dados de quase 240 mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil.

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O estudo identificou que o aumento de 10% em alimentos ultraprocessados eleva em 2,7% o risco de morte por qualquer causa entre adultos de 30 a 69 anos.

De acordo com informações do portal Catraca Livre, o levantamento contabilizou 14.779 mortes durante o período do estudo.

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Alimentos fazem mal

Além disso, os cientistas reforçam que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados, mesmo em pequenas quantidades, tem impactos significativos na saúde.

O consumo ainda pode contribuir de forma expressiva para o aumento de doenças crônicas em escala global.

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Ultraprocessados

Segundo a classificação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas majoritariamente com substâncias extraídas ou derivadas de alimentos.

Entre os exemplos mais comuns estão:

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  • Refrigerantes e bebidas açucaradas
  • Biscoitos recheados
  • Salsichas, nuggets e embutidos em geral
  • Salgadinhos de pacote
  • Macarrão instantâneo
  • Pratos congelados prontos para consumo
  • Sorvetes industrializados
  • Cereais matinais adoçados
  • Sopas e molhos prontos
  • Achocolatados em pó
  • Barras de cereal e bebidas lácteas adoçadas

Além disso, esses produtos costumam ser ricos em calorias, açúcares, gorduras saturadas e sódio, além de aditivos como corantes, aromatizantes, conservantes e emulsificantes.

Refrigerante (Foto: Canva)
Refrigerante (Foto: Canva)

Impactos para à saúde

Diversos estudos já relacionaram o consumo regular de ultraprocessados a uma série de problemas de saúde, incluindo:

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  • Diabetes tipo 2
  • Obesidade e sobrepeso
  • Hipertensão arterial
  • Doenças cardiovasculares
  • Síndrome metabólica
  • Processos inflamatórios crônicos
  • Maior risco de depressão

Embora os mecanismos biológicos ainda estejam sendo investigados, a evidência epidemiológica já aponta para a necessidade de mudanças urgentes nos padrões alimentares globais.

Mulher comendo hambúrguer (Foto: Canva)
Mulher comendo hambúrguer (Foto: Canva)

Como reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados?

Por fim, especialistas recomendam adotar hábitos alimentares mais saudáveis como forma de prevenção. Algumas medidas simples incluem:

  • Dar preferência a alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, ovos e carnes frescas
  • Preparar refeições em casa sempre que possível, inclusive lanches e marmitas
  • Ler os rótulos com atenção: ingredientes em excesso e nomes difíceis de identificar são sinais de alerta
  • Trocar refrigerantes e sucos artificiais por água, chás naturais ou água com limão
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Moça bebendo água (Foto: Reprodução / Canva)

Considerações finais

Em suma, o consumo de alimentos ultraprocessados pode estar associado a um risco real de morte precoce, de acordo com estudo.

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Autor(a):

Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.

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