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Luiza, ex dupla com Maurílio, acusa empresário de desviar dois milhões de reais
Luiza Martins, cantora sertaneja que fazia dupla com o cantor Maurílio, morto em dezembro de 2021, processou a empresa Workshow Produções Artísticas.
Segundo Luiza, a empresa fechou contrato com diversas parcerias mas que não foi repassado nenhum dinheiro a ela, Luíza diz ainda que recebia apenas R$ 2.500 da empresa, apesar de firmar contratos milionários com gravadoras.
A cantora revelou que fechou contrato com a empresa em 2017, logo após firmar a dupla com Maurílio, o empresário Wander Divino de Oliveira passou a cuidar da carreira dos artistas e negociar contratos futuros e apresentações musicais.
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Segundo a defesa de Luíza, a empresa fechou grandes contratos musicais com valores milionários jamais repassados para a cantora: “Tais valores era pagos à Workshow (…) que, por sua vez, deveria proceder aos pagamentos e repasses à Luiza e ao Sr. Maurilio”.
A defesa da cantora, que fazia dupla com Maurílio, ainda declara: “há fortes evidências de que Luiza não recebeu os valores a que faria jus em razão do Contrato de Licenciamento”.
Luíza ainda pediu uma série de prestação de contas por parte da empresa de gerenciamento que fechava os shows da dupla.
NÃO REPASSOU
Segundo o portal Em Off, que emitiu a nota com exclusividade, a Workshow “deveria repassar parte das quantias recebidas a título de pagamento” aos cantores. Assim, Wander teria direito a grande parte dos valores dos contratos (50%), enquanto Luíza e Maurílio tinham direito a apenas 20% dos ganhos cada. Os 10% eram destinados a outro empresário, Paulo Henrique Borges Trindade, que morreu em 2019.
“É crucial destacar que o Contrato de Agenciamento previa que, enquanto o empreendimento artístico não auferisse lucro, o Sr. Wander pagaria mensalmente à cada um dos integrantes da dupla o irrisório importe de R$ 2.500,00 mensais, além do pagamento de vestuário para shows”, alega a defesa. “Apesar do sucesso que LUIZA & MAURILIO alcançavam, [Luíza] jamais recepcionou qualquer valor além dos R$ 2.500,00 referentes à ajuda de custo ajustada, sob a alegação do Sr. Wander de que, durante todos estes anos, o empreendimento artístico não teria dado lucro ainda”, destaca o documento
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