Após trágica morte de Marília Mendonça, destino do filho da artista é decidido entre guarda compartilhada do pai com a avó materna
A morte da cantora Marília Mendonça em um trágico acidente de avião devastou o país e deixou muita gente de coração partido.
Desde então, além de superar o luto de perder uma das maiores vozes do sertanejo, a atenção também se voltou ao filho da cantora, o pequeno Léo, de um ano e dez meses.
Segundo o jornalista Leo Dias, do Metrópoles, seguindo um desejo da própria artista, a guarda da criança será compartilhada entre o pai, Murilo Huff, e a avó Dona Ruth Dias, mãe de Marília Mendonça.
Desde o acidente que tirou a vida da cantora sertaneja, Léo Dias Mendonça Huff está sob os cuidados da avó materna, na casa em que ela vivia com Marília, em Goiânia.
Pode-se supor então que o cantor e a avó irão “parar na Justiça” para oficializar a guarda compartilhada perante a lei, e talvez dar à vó também poder de assinar e decidir coisas pela criança na ausência do pai.
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Em comunicado enviado à imprensa pela assessoria da cantora, a avó da criança comenta a decisão e pede para que não sejam criadas intrigas e desavenças onde não existem. “Temos a certeza que seria esta a vontade da minha filha. Deus em sua infinita sabedoria deu ao Léo um pai íntegro, por quem tenho profundo respeito”, diz dona Ruth.
Murilo Huff, ex-marido da cantora, também se manifestou sobre a decisão de compartilhar a guarda do filho com a mãe de Marília: “Meu filho terá o amor de todos, e nunca nem passou pelas nossas cabeças que fosse diferente. Marília pode ficar em paz, porque estaremos aqui para proteger nosso menino“, afirma o sertanejo.
DETALHES SOBRE CORPO DA ARTISTA APÓS O ACIDENTE
Kleyton Carvalho foi o primeiro profissional da saúde a chegar ao avião que caiu e culminou na morte de Marília Mendonça, seu produtor, Henrique Bahia, seu assessor e tio, Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto e o copiloto da aeronave.
Segundo ele, mesmo o avião não estando com a aparência tão ‘ruim’ por fora, a realidade do interno era outra. “Pelo que estava dentro da aeronave, pela situação que eu me deparei dentro da aeronave, é quase impossível estar [as vítimas] com vida. A aeronave de Marília Mendonça estava bastante danificada, bastante quebrada, tinha pertences, malas sobre as vítimas”, disse.
Segundo o profissional, não é possível relatar se os passageiros usavam cinto na hora da queda. “Quando cheguei ao local, é um local de muito difícil acesso, uma coisa que chamava bastante atenção também era a quantidade de combustível. Era muito combustível no local e sem contar também que não sabíamos se a aeronave ia cair ou não sobre a cachoeira, né? É um dos atendimentos, se não for o atendimento mais complicado que realizei até hoje”.
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