Importante banco brasileiro, conhecido em anúncios do JN, acabou tendo falência decretada em meio à dividas e escândalos
O ano era de 1995. quando um famoso e querido banco nacional, de origem mineira, teve falência decretada deixando milhares de correntistas em choque com a notícia.
Estamos falando do famoso e querido Banco Nacional, que era o favorito principalmente entre amantes do esporte.
Isso porque a instituição acabou se destacando no mercado brasileiro por seu pioneirismo em marketing esportivo, em uma época que pouco se falava a respeito disso.
Fora isso, a marca do banco ganhou ainda mais força quando passou a patrocinar o piloto Ayrton Senna e o Jornal Nacional*, da Rede Globo.
Inclusive na década de 70, o anúncio da abertura do JN ficava por conta do Banco Nacional.
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História de brilhos
Segundo o portal Exame, o Banco Nacional, que foi fundado em 1944 pelos irmãos José e Waldomiro Magalhães Pinto, havia confirmado a estratégia de investir em esportes ao colocar sua marca no uniforme de Vasco e Fluminense nos jogos finais do Campeonato Brasileiro de futebol no ano de 1984.

O Banco Nacional foi uma das principais instituições brasileiras da década de 90 (Foto Reprodução/Uol)

O Banco Nacional tinha Ayrton Senna como garoto propaganda, o que acabou fazendo com que a instituição caísse ainda mais na graça do público (Foto Reprodução/Internet)

Marcos Magalhães Pinto foi um dos acusados por fraude (Foto Reprodução/Exame)
Toda ousadia do banco fez com que a marca, conseguisse ficar marcada, até hoje, por sua ligação com o ídolo do automobilismo nacional, ganhando todo o respeito e o carinho dos brasileiros.
Falência, escândalo e dívidas
Porém, apesar do sucesso, o Banco Nacional teve sua falência decretada no ano de 1995, após a identificação de uma precária situação em que o mesmo se encontrava e que já havia sido sinalizada já no ano de 1988.
Naquele mesmo ano, de acordo com o portal Folha de S. Paulo, o Banco Central havia decretado também uma “intervenção branca” no Banco Nacional.
Aonde a instituição ficou sob regime de administração especial temporária (Raet) do BC até que fosse concluído o processo de fusão ou incorporação com o Unibanco, banco que na época acabou adquirindo seus ativos.
Pra piorar ainda mais a situação, no ano de 1997, um escândalo envolvendo o Banco Nacional explodiu. Isso porque o Ministério Público Federal havia acusado trinta e três pessoas de fraude entre elas o próprio controlador do banco Marcos Magalhães Pinto*
Para saber mais a respeito da fraude clique aqui*
Mais escândalos …
Fora isso, no anos 2000, foi descoberto pelo Banco Central um esquema de Ponzi, que funcionava como uma pirâmide financeira, aplicando vários golpes naquela época.
Isso só foi descoberto tempos depois do fim da instituição. E os escândalos não pararam mesmo depois de desativado. Segundo uma publicação do The Intercept, ainda houve corrupção no processo judicial de encerramento.
No ano de 2002, o ex-controlador do banco foi condenado a 28 anos em primeira instância. A pena foi reduzida para doze anos em 2010. Um ano depois foi declarada extinta, porém logo depois reinstaurada pelo Superior Tribunal de Justiça.
De acordo a Intercept, a instituição financeira escondeu a situação de insolvência, além de ter manipulando as operações de crédito, como se os devedores estivessem pagando normalmente. Eles encerraram as atividades com uma dívida de R$ 5,36 bilhões ao governo.
O que ocorreu com o que sobrou do Banco Nacional após a falência?
Como mencionamos acima, após a falência, o banco sumiu do mapa tendo os seus ativos* adquiridos pelo Unibanco (que atualmente é somente Itaú) e os passivos ficaram para o Banco Central.
*O ativo é o conjunto de bens, créditos e direitos que compõem o patrimônio de uma pessoa ou empresa. Já o passivo representa as dívidas e obrigações dessa mesma pessoa (física ou jurídica)
Em setembro do ano de 2014 foi noticiado que poderia haver negociações entre o bad bank (cujo controle acionário ainda pertencia à família Magalhães Pinto), e o banco BTG.
Tratava-se da de créditos tributários antigos e outros créditos provenientes do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Mas as negociações não sucederam.
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