Falência escandalosa em país: O fim de fast-food que é nº1 no Brasil e demissão de todos os funcionários

Líder no setor global, uma famosa marca de restaurantes não foi capaz de se estabelecer em um dos vizinhos do território brasileiro, fechando todas as unidades

Sem sombra de dúvidas, McDonald’s, Burger King e Subway são as lanchonetes mais populares no Brasil. Com facilidade, principalmente para quem mora nas metrópoles, as franquias podem ser vistas nos vários pontos que atendam grandes populações.

Em 2024, segundo o Kantar, o país bateu um recorde no consumo de lanches. Desta vez, os dados revelaram que houve um aumento de nada menos que 31% sobre a pesquisa feita no ano passado. Um dos principais motivos teria sido a crescente dos aplicativos de delivery, como o iFood.

Como já era de se esperar, o McDonald’s é líder no território nacional, onde mantém 1.020 unidades e mais de 50 mil funcionários. São longas décadas de sucesso, movimentando bilhões de dólares. Mas, ainda assim, a rede não conseguiu emplacar em um dos países vizinhos na América do Sul e foi à falência.

De acordo com o Uol, em 2012, todos os funcionários foram demitidos e os restaurantes fechados na Bolívia. Foram mais de 14 anos de tentativas, até que a crise inevitável fizesse com que eles abandonassem a nação de vez. Durante a curta estadia, foram 8 lojas abertas, espalhadas por La Paz, Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra, recebendo, inclusive, a presença de políticos.

Desprezados pela cultura local, as vendas dos lanches fracassaram entre os residentes e eles ficaram no vermelho. Um dos motivos para a rejeição do restaurante, ao que parece, seria a economia. O Mídia Ninja revelou que a oferta mais barata custava cerca de 25 pesos bolivianos, que daria em torno de R$ 19,86. Apesar de não parecer muito, o valor fugia da realidade de boa parte da população.

O que acontece em casos de falência?

O processo, para quem não sabe, reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.