Famosa empresa, responsável pela venda de doces clássicos, encarou processo de falência e teve fábrica comprada por rival
Depois de atingir a infância de boa parte dos brasileiros, uma popular marca teve um desfecho inesperado. Responsável por chocolates em formato de cigarros, lápis e moedas, a empresa acabou caindo em falência, após anos de sucesso.
O caso ganhou uma forte repercussão no ano passado, quando o processo foi oficialmente divulgado ao público. Por causa do apelo emocional e nostálgico em torno da doceria, a notícia foi lamentada por clientes antigos e até concorrentes do mercado.
Em setembro, segundo o G1, a Cacau Show arrematou o espaço em um leilão por nada menos R$ 71 milhões, que foi oficialmente homologado pela Justiça de São Paulo. Na ação, o imóvel foi recebido pelo novo proprietário livre de qualquer pendência financeira.
No último mês de março, veio uma outra informação que minimizou a tristeza dos consumidores. Depois de 25 propostas, a Real Solar, de Goianinha, comprou os 37 nomes da companhia por R$ 3,1 milhões, garantindo que, apesar de ter novos proprietários, seguirão em circulação.
Em nota, os representantes da produtora de doces alegaram que sofreram uma forte queda durante a reestruturação que passaram em 2017. Depois disso, veio a pandemia do coronavírus que prejudicou ainda mais a situação financeira deles.
O processo de falência, para quem não sabe, reúne os bens dos empresários e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas com credores, fornecedores ou funcionários, que somam mais de R$ 260 milhões.
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas.
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