Falência: O fim de marca de celulares mais amada no Brasil ao não resistir à concorrência com a Apple

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

08/08/2024 9h41

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Marca amada de celulares acabou não suportando o avanço de rivais como a Apple e acabou indo à "falência" (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Pinterest/StockBankPhoto)

Marca queridinha de celular teve fim decretado após uma série de dificuldades encontradas no mercado, dentre elas o crescimento de concorrentes como a Apple e seu cobiçado iPhone

Ao longo de todos esses anos, muitas empresas que tiveram um grande “BOMM” em sucesso no passado, sendo reconhecidas como um verdadeiro sinônimo de desenvolvimento tecnológico, quase que da noite para o dia passaram a ficar defasadas à medida que a as concorrentes ampliavam na velocidade da luz suas ideias inovadoras e ainda mais modernas.

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Ouso dizer que o mercado tecnológico é o mais cruel e implacável. Afinal de contas, quem consegue obter a melhor tecnologia acaba ganhando mais espaço, fazendo com que muitas marcas fiquem extremamente à frente no gosto do consumidor em comparação às outras.

Até porque, as novas realidades exigem cada vez mais o uso de uma tecnologia com tempo de resposta mais dinâmico e rápido para acompanhar a nossa rotina. Sendo assim, é natural que mesmo grandes nomes do mercado acabem sucumbindo à essa evolução, surpreendentemente declarem falência e deixem de existir, permanecendo vivos apenas nas memórias de saudosistas e entusiastas de suas marcas.

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Inclusive, um desses casos mais emblemáticos envolve o cobiçado BlackBerry, responsável pela fabricação dos celulares que conquistaram o público e o mercado no início do século em todo o mundo, incluindo o Brasil, aonde a marca era uma das mais amadas.

Até mesmo os poderosos tinham um

Aliás, se você viveu os anos 2000 sabe que o lançamento do mesmo causou enorme euforia e até mesmo chefes de estados passaram a ter predileção pelos aparelhos da marca ao longo do tempo.

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De acordo com o portal TecMundo, até meados de 2014, quando o governo norte-americano estava nas mãos de Barack Obama, o mesmo possuía um contrato direto com a BlackBerry, que fornecia ao homem mais poderoso da América do Norte um modelo especial de celular, mais seguro e praticamente imune a ataques externos.

Só para ter uma vaga noção do poder da marca, apesar dela ter sido lançada ainda nos anos 80 (1984), o “BOOM” que ela teve nos anos 2000 fazia dela o que o iPhone da Apple é hoje em dia para nós, um dos celulares mais desejados de todos os tempos.

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Falando em Apple …

Inclusive, de acordo com o portal Capitalist, após ver sua tecnologia se esvair aos poucos e sem grandes novidades que o mercado exigia, por mais que ela ainda tentasse resistir ela não conseguiu acompanhar a velocidade de suas concorrentes, principalmente quando falamos em Apple, Samsung, Hawaei, Motorola e outras. Conclusão, a tão amada BlackBerry acabou ficando para trás …

A “falência” dos aparelhos BlackBerry foi comunicado pela empresa ainda no ano de 2021 e a descontinuação total dos serviços da companhia ocorreu, oficialmente, no ano de 2022.

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Com um novo foco, a empresa informou aos clientes que passaria, somente, a fornecer softwares e serviços inteligentes de segurança para empresas e governos.

A marca também orientou os clientes como eles deveriam proceder com a mudança de aparelho e, por consequência, de sistema operacional. Isso foi necessário porque, com o passar do tempo e com a falta de atualizações, os dispositivos começam a perder funções básicas, como envio de mensagens e download de aplicativos:

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O comunicado também trouxe orientações para quem ainda utilizava o sistema. A companhia informou que os usuários precisariam adquirir celulares novos e ofereceu ferramentas para fazer backup dos dados: 

“Os clientes com endereços de e-mail hospedados no BlackBerry ou que recebem mensagens redirecionadas enviadas para um e-mail hospedado no BlackBerry precisarão mudar para um novo endereço de e-mail

Uma queda brusca

Mas essa queda da BlackBerry não surpreendeu por acaso. No ano de 2010, os celulares da marca representavam 16% dos aparelhos vendidos no mundo, o que simbolizava uma parcela significativa do mercado.

À época, ela aparecia em segundo lugar, atrás do Android, somente, que ocupava 22,7%. Em seguida, vinha a Apple, com 15,7%. Muita coisa, pelo visto, mudou em curto espaço de tempo.

Seis anos depois, em 2016, a empresa registrou uma queda gigantesca e brusca quando passou a representar menos de 1% do mercado global.

O que aconteceu com a BlackBerry após sua queda?

Ainda de acordo com o portal Capitalist, atualmente a BlackBerry trabalha ofertando serviços de cibersegurança, gerenciamento de crises relacionadas a sistemas operacionais e Internet das Coisas (IoT).

A empresa é, hoje, uma das líderes em segurança cibernética, no mundo, e ajuda companhias, agências governamentais e instituições críticas de segurança, como podem ver através desse link*

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Autor(a):

Lennita Lee é jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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