QUEBRA E ADEUS!

Falência decretada pelo Banco Central, engolido pelo Santander e +: Fim decadente de 3 grandes bancos de SP

Três Bancos têm fim decadente, incluindo intervenção do BC, após décadas em São Paulo (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

Três Bancos têm fim decadente, incluindo intervenção do BC, após décadas em São Paulo (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva)

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Entenda como a falência e fim de três grandes bancos impactou o mercado financeiro de São Paulo e quais foram as consequências no setor econômico como um todo

O sistema financeiro de qualquer país é a espinha dorsal de qualquer economia, permitindo a circulação de recursos e a realização de investimentos.

Contudo, nem mesmo as grandes instituições bancárias estão isentas de passar pelas crises, vendas a rivais e até mesmo as temidas falências.

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Inclusive, tais quebras podem causar impactos devastadores, gerando instabilidade, desemprego e perda de confiança.

A história de três casos de quebras que assolaram o país, especialmente em São Paulo, a locomotiva do Brasil, impactando fortemente a grande metrópole:

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal Wiki e pela revista Veja S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes de cada um desses casos e como o “fim decadente” desses nomes impactaram os brasileiros e seus correntistas:

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Caderneta de Poupança Delfin:

Primeiramente, iremos começar a lista falando da Caderneta de Poupança Delfin, propriedade do ex-ministro Delfim Neto, a qual figurou como uma das maiores instituições de poupança do Brasil até sua liquidação, em 1983:

A instituição atraiu milhares de investidores com promessas de segurança e retorno financeiro através de títulos de capitalização. 

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No entanto, o colapso da Caderneta de Poupança Delfin deixou um rastro de desespero entre os clientes:

Não há registros de declarações públicas suas em defesa, no entanto, o espaço permanece em aberto se a mesma ainda desejar expor sua versão dos fatos.

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Banco Sudameris: 

Fundado em 1900 como Banco Commerciale Italiano de São Paulo, o Sudameris expandiu e se transformou até enfrentar dificuldades no final dos anos 90:

Banco Sudameris (Foto Reprodução/ Internet)

A situação impactou principalmente São Paulo, onde o banco concentrava suas operações e era referência para clientes de alta renda e pequenas empresas.

O Banco Real foi comprado pelo Santander (Foto Reprodução/Internet)

Banco Cruzeiro do Sul:

Fundado em 1989 como um desdobramento da Cruzeiro Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), parte do Grupo Pullman, o Banco Cruzeiro do Sul passou por transformações significativas ao longo de sua história. 

A partir de 1993, sob o controle da família Índio da Costa, o banco viveu uma ascensão meteórica, destacando-se como um dos principais agentes financeiros do Brasil até sua queda definitiva em 2015:

Todas essas conquistas fortaleceram sua visibilidade e atratividade, consolidando sua reputação.

Além disso, em 2004, o banco entrou no segmento de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS e, em 2005, lançou cartões de crédito com cobrança consignada, ampliando sua base de clientes.

Banco Cruzeiro do Sul (Foto: Reprodução/ Internet)

Fim decadente:

No entanto, os primeiros sinais de dificuldades surgiram em 2011, quando a agência Moody’s rebaixou a classificação de risco do banco, citando problemas na captação de recursos e deficiências na gestão financeira:

Em junho de 2012, o Banco Central interveio na instituição após rombo financeiro de R$ 1,3 bilhão, resultado de créditos fictícios registrados em seus balanços.

Quando o Banco Cruzeiro do Sul faliu de vez?

Em agosto de 2015, a Justiça decretou oficialmente a falência do Banco Cruzeiro do Sul, bloqueando os bens dos controladores para responsabilizá-los pelo prejuízo financeiro.

Os credores, investidores e correntistas ficaram no centro de uma das mais complexas liquidações judiciais do setor bancário brasileiro. 

O caso revelou fragilidades no sistema regulatório e na governança bancária.

Os controladores do banco, liderados por Luís Felippe Índio da Costa, alegaram que a intervenção do Banco Central foi precipitada e que o Cruzeiro do Sul poderia se recuperar.

Entretanto, os auditores e as investigações apontaram irregularidades significativas, como a emissão de créditos fictícios e má gestão contábil.

As alegações dos controladores não foram suficientes para evitar a responsabilização. Bens foram bloqueados e parte das dívidas foi paga por meio da venda de ativos.

Considerações finais:

Em suma, o sistema financeiro permite a circulação de recursos e investimentos. 

No entanto, grandes instituições bancárias também enfrentam crises, vendas a rivais e falências, causando instabilidade e desemprego. 

Três casos notáveis em São Paulo incluem a caderneta de poupança HASPA, o Banco Sudameris e o Banco Cruzeiro do Sul. 

Essas quebras tiveram impactos profundos, gerando desconfiança e retração econômica. Mas, para saber outros casos como os mencionados neste texto, clique aqui*.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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