FALÊNCIA!
Adeus e demissão em massa: Varejista n°1 do Shopping Morumbi, rival da Riachuelo em SP, pede falência em 2025
18/03/2025 às 18h05

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Varejista do Shopping Morumbi pede falência em 2025, causando demissão em massa! Saiba os detalhes do colapso
Uma conhecida varejista de moda com operações no Shopping Morumbi e outros shoppings de São Paulo anunciou falência nos Estados Unidos no início de fevereiro deste ano.
Segundo informações do portal ‘G1’, a Liberated Brands, que compete diretamente com gigantes nacionais como a Riachuelo no mercado brasileiro, enfrenta dificuldades financeiras significativas que impactaram suas operações globais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Liberated Brands se destaca como uma das principais concorrentes da Riachuelo em território paulista. Com lojas em locais estratégicos, como o Shopping Morumbi, um dos maiores centros comerciais da capital, a empresa busca atingir consumidores que valorizam marcas internacionais. Apesar disso, a companhia agora enfrenta sérios desafios para manter sua posição no mercado global de moda.
No Brasil, a Liberated comercializa produtos de marcas icônicas como Quiksilver, Billabong e Volcom, que competem diretamente com as ofertas de empresas nacionais. Essas marcas visam atrair consumidores interessados em estilo casual e esportivo, muitos dos quais também são clientes fiéis da Riachuelo.

Impacto global na operação brasileira
Embora o pedido de falência tenha ocorrido nos Estados Unidos, os reflexos podem ser sentidos em todas as regiões onde a Liberated atua, incluindo São Paulo.
Leia também:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

R$ 4BI e 224 lojas fechadas: A falência de supermercado após 41 anos

Adeus após 70 anos: Loja tradicional n°1 encerra as atividades em São Paulo e abala clientes com comunicado

Intervenção do Banco Central: O fim de banco nº1 de BH, MG, após ser liquidado no Brasil
Atualmente, a empresa opera três lojas em shoppings da cidade, além de outras unidades em diferentes partes do mundo. Assim, o fechamento das operações nos EUA pode indicar mudanças futuras nas atividades brasileiras.
O anúncio oficial foi feito sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, permitindo a reorganização ou liquidação das operações. A decisão acontece após uma série de dificuldades macroeconômicas, interrupções na cadeia de suprimentos e queda nos lucros devido à concorrência acirrada com marcas de fast fashion.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fechamento de lojas e redução de funcionários
Nos Estados Unidos, a Liberated decidiu encerrar todas as suas 124 lojas físicas, além de seus escritórios corporativos. O processo envolve a demissão de aproximadamente 1.400 funcionários. Embora o cronograma completo ainda esteja sendo definido, mais de 100 lojas já estão programadas para encerramento após a conclusão do processo de liquidação.
No caso específico das nove lojas localizadas no Havaí, a situação ainda entrou em negociação. Mesmo com o fechamento nos EUA, as marcas populares como Quiksilver, Billabong e Volcom continuarão disponíveis globalmente, mantendo parcerias com outras empresas.
Transferência das licenças
O Authentic Brands Group, dono das marcas administradas pela Liberated, transferiu todas as licenças anteriormente detidas para novos parceiros antes do pedido de falência . David Brooks, vice-presidente executivo de esportes de ação da Authentic, destacou que a Authentic realizou a transição cuidadosamente para garantir a continuidade das operações.
Brooks também afirmou que a rede de lojas da Liberated nos EUA estava excessivamente ampliada, com muitas unidades desatualizadas e de baixo desempenho. A expectativa é que as operações físicas sejam otimizadas no futuro, priorizando parcerias com lojas de departamentos ou plataformas digitais.
Desafios econômicos globais
Antes do anúncio de falência, a Liberated registrou um aumento na demanda por roupas casuais durante a pandemia de Covid-19. No entanto, a empresa enfrentou dificuldades para lidar com os choques macroeconômicos subsequentes, como inflação, interrupções na cadeia de suprimentos e queda na demanda dos consumidores.
Entre os principais problemas destacados pelo CEO Todd Hymel estão receitas substancialmente reduzidas devido à concorrência com gigantes de fast fashion. Ele ressaltou que os consumidores preferem hoje encomendar roupas baratas e rápidas, prejudicando empresas tradicionais como a Liberated.

Impacto internacional
Além dos EUA, a Liberated comercializa produtos em mais de 100 países, mantendo sedes regionais na América do Norte, Europa, Japão e Austrália. Além disso, os documentos judiciais indicam que a empresa avalia a venda de outras operações internacionais, com possibilidade de continuidade ou liquidação.
Para ilustrar melhor, confira alguns pontos essenciais sobre o caso:
- A Liberated possui três lojas em shoppings de São Paulo, incluindo o Shopping Morumbi.
- Compete diretamente com grandes redes nacionais, como a Riachuelo.
- Sua presença física nos EUA será completamente encerrada até o fim do processo.
Considerações finais
Por fim, a situação da Liberated indica os desafios enfrentados por empresas de varejo tradicional em um cenário marcado por transformações rápidas no comportamento do consumidor e na estrutura econômica global.
Autor(a):
Hudson William
Por dentro dos assuntos sobre televisão desde 2008. A partir de 2012, passou a colaborar para o TV Foco com responsabilidade e credibilidade aos leitores.