Falência!
Falência devastadora: Varejista tão popular quanto Casas Bahia tem portas lacradas após 44 anos
30/10/2024 às 12h10
Falência gigantesca atinge rede tão popular quanto a Casas Bahia, do mercado varejista e encerra atividades em mais de 40 lojas após anos no Brasil
Como muitos já sabem, o mercado varejista está sempre mudando e com isso, a concorrência entre as grandes marcas podem gerar problemas financeiros para aqueles que estão tentando se consolidar no mercado.
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Desse modo, como exemplo disso, hoje vamos contar a história de uma varejista gigantesca, tão popular quanto a Casas Bahia, que sofreu falência devastadora após anos no segmento.
Estamos falando da rede de lojas de departamentos, Ultralar, que foi uma das pioneiras no setor de grandes magazines, fundada em 1956 por Ernesto Igel.
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A empresa enfrentou sérios problemas financeiros, e teve que fechar as portas e vender parte da companhia para rival em 2000.
Sendo assim, confira como foi a queda do império da Ultralar a partir de informações da Wikipédia e do grupo de especialistas em falência da TV Foco.
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Falência da Ultralar e venda para Casas Bahia
A falência da empresa foi resultado de uma série de problemas financeiros e dificuldades de gestão, agravados pelo ambiente econômico e competitivo da época.
Vale ressaltar que a Ultralar nasceu como uma extensão da Ultragaz, fundada para comercializar fogões a gás.
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Porém, acabou diversificando suas operações para atender o crescente mercado de eletrodomésticos e móveis no Brasil.
Em 1974, a companhia tentou competir com as grandes redes ao abrir seu próprio hipermercado, o Ultracenter, mas acabou vendendo-o logo em seguida ao Carrefour.
Já na década de 1990, o Grupo Ultra começou a se concentrar em seu negócio principal de distribuição de gás e petroquímica, decidindo desinvestir em áreas não estratégicas, incluindo a Ultralar.
Desse modo, as 44 lojas da rede foram vendidas ao Grupo Susa Vendex, que tentou revitalizar a marca com a criação da Ultralar & Lazer.
Entretanto, a separação entre o Grupo Malzoni e o Grupo Vendex no final da década de 90 levou ao fechamento de várias marcas, incluindo a própria Ultralar.
Com isso, em 2000, a empresa, já com um número reduzido de lojas e pressionada pelas mudanças de mercado, buscou compradores para tentar evitar a falência.
No entanto, as negociações com Ponto Frio e Casas Bahia não avançaram, o que resultou em sua falência em maio daquele mesmo ano, e suas lojas adquiridas pelas Casas Bahia.
Quais empresas de varejo pediram recuperação judicial nos últimos meses ?
- Dia Supermercados: Entrou com pedido de recuperação judicial em março de 2024, com uma dívida de R$ 1,1 bilhão
- Subway: Entrou com pedido de recuperação judicial em março de 2024, com uma dívida de R$ 482 milhões
- Coteminas: Entrou com pedido de recuperação judicial em maio, devido ao vencimento antecipado de debêntures
- Casas Bahia: Entrou com pedido de recuperação judicial em agosto de 2023, com uma dívida de mais de R$ 4,1 bilhões
- Lojas Americanas: Entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023, com uma dívida de R$ 43 bilhões
- SouthRock: Entrou com pedido de recuperação judicial no fim de 2023, para ajustar o modelo de negócio à realidade econômica
A recuperação judicial é um recurso que empresas com dificuldades financeiras podem utilizar para se reerguerem. Contudo, confira as demais falências das empresas brasileiras com o TV Foco!
Conclusões finais
Em suma, a trajetória da Ultralar reflete os desafios e riscos do setor varejista, onde mudanças econômicas e forte concorrência exigem adaptação constante.
Apesar de seu início promissor e posição de destaque no mercado, a falta de foco estratégico e as dificuldades de gestão levaram a empresa a desinvestir e vender suas lojas.
Desse modo, mesmo após tentativas de revitalização e negociações para evitar a falência, a empresa não conseguiu sustentar suas operações.
Assim, declarou falência em 2000, com a maior parte de seus ativos adquiridos pela Casas Bahia.
Contudo, a história da Ultralar deixa um legado importante sobre a necessidade de visão estratégica e agilidade no mercado varejista.
Autor(a):
Luiza Lefundes
Cursando Jornalismo e completamente apaixonada por comunicação social e entretenimento. Antenada nas redes sociais e acompanhando as vidas movimentadas das celebridades. Fanática pelas divas do pop e extremamente cinéfila, sou a pessoa que passa horas vendo filmes e está sempre procurando séries novas. Meu objetivo é ser o mais clara possível e espalhar todas as fofocas.