Dois textos de dois grandes jornalistas, Flávio Ricco e Mauricio Stycer, sobre o programa da TV Record sobre Renato Aragão me fizeram tentar entender o motivo do programa e conteúdo. De um lado o texto de Flávio Ricco conta que o programa foi pesado em um lado negativo que Renato Aragão não merece e tal atitude não deveria ter sido demonstrada estando Renato sem condições de responder ou contestar. O texto de Stycer critica a forçada de barra da reportagem ao mostrar familiares de Zacharias e Mussum que diziam-se abandonados por Renato Aragão depois da morte dos humoristas. O Mesmo Stycer cita que Renato não tinha nenhuma obrigação de continuar amizade com familiares.
Isto posto, o jornalismo da TV Record deveria entender as críticas de dois dos maiores jornalistas do ramo e evitar no futuro insinuações ambíguas de repórter ou quem quer que seja da área do jornalismo. Vamos agora entender o lado do jornalismo da TV Record. Podem dizer que o que foi gravado foi história e fato e que sendo assim deveria ir ao ar. Mas porque dar a entender que Renato não foi amigo porque não visitou mais familiares depois da morte de certos humoristas? Quer colocar o depoimento dos familiares, coloca, mas também coloca depois a declaração de um psicólogo mostrando que esta é uma tendência do ser humano, ou seja, a amizade na maioria dos casos é pessoal.
Esqueceram de contar que antes da morte dos humoristas, o Renato também não visitava familiares e nem tinha obrigação disto. Ao colocar no ar um psicólogo mostrando a naturalidade das relações de amizade, se evitaria o que pareceu ser uma forçada de barra contra Renato Aragão e sua personalidade. Enfim, fica aqui uma simples ideia apenas, com base no que li dos textos de Flávio Ricco e Mauricio Stycer, que o jornalismo da TV Record, que é muito bom, não se perca com detalhes bobos pessoais, aliás, que se mostram sendo pessoais, quando uma reportagem deve mostrar apenas os fatos sem forçar palavras ou cenas que possam ser de entendimento incerto. E que quando alguém declarar algo que pareça acusação, ou se mostra a palavra do outro lado ou , se esta palavra não puder ser obtida, que se mostra alguém que faça o papel do contraditório.
Texto: James Akel
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