A indústria farmacêutica é uma das maiores do país. Portanto, sempre que uma rede de farmácia fecha as portas, acaba causando espanto
Rede de farmácias n°1 em Campo Grande (MS) tem lojas fechadas após calote de R$ 73 milhões de reais, cravando adeus e deixando funcionários e clientes devastados.
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Por temer a falência, um grupo popular, dono da rede de farmácias n°1 em Mato Grosso do Sul, ingressou com pedido de recuperação judicial, recurso aprovado por meio de liminar.
A partir de informações do portal Correio do Estado e de apurações feitas pela equipe especializada do TV Foco em falência, detalha agora a virada de uma empresa farmacêutica em 2025.
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Estamos falando da rede de farmácias São Bento, que era a maior do segmento em Mato Grosso do Sul.
Em 2022, as lojas tiveram as portas fechadas, cujo débitos eram de R$ 75 milhões. Incluindo a falta de pagamento de colaboradores, ausência de manutenção, entre outros problemas internos.
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FUNCIONÁRIOS PREJUDICADOS APÓS FALÊNCIA?
Em 2023, 8 anos desde o pedido da sua Recuperação Judicial, realizado ainda em 2015, ex-funcionários seguiam à espera do acerto de contas prometido pela empresa.
Uma ex-funcionária, que preferiu se manter em sigilo, destacou que há anos espera o pagamento de aproximadamente R$ 28 mil referente a uma demissão sem justa causa de acordo com o portal Mídia Max.
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Na intenção de reaver os valores, a ex-colaboradora entrou com uma ação judicial onde pediu apenas o valor referente ao mês trabalhado e acerto.
Segundo o portal, o processo foi finalizado e aguardava cumprimento do pagamento da empresa.
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Outro relato de uma ex-funcionária, de 56 anos, é que a mesma trabalhou como auxiliar de serviços gerais por um ano na rede de farmácias, mas foi dispensada sem nenhum direito trabalhista.
REDE DE FARMÁCIAS SÃO BENTO FEZ HISTÓRIA EM MS?
Para sanar os débitos, o Grupo Buainain, responsável pela rede, transferiu seus imóveis, enquanto os donos cumpriam com o plano de Recuperação Judicial.
2 fazendas avaliadas em mais de R$ 23 milhões foram colocadas a leilão em Mato Grosso do Sul pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Quando decretou falência, a rede de farmácias tinha 1,2 mil funcionários em 80 lojas, espalhados em 28 cidades, deixando um rombo com cerca de 2.000 credores, além das demandas trabalhistas.
De acordo com o portal O Jacaré, a sede da distribuidora de medicamentos do grupo se transformou em igreja evangélica. Outros prédios deram espaço para lojas de utilidades.
O administrador judicial Fernando Abrahão, da Real Brasil, assumiu que a situação da empresa ficou fora de controle.
REVIRAVOLTA?
O processo de falência, vale pontuar, reúne bens da instituição e dos donos, apontando o que será liquidado para honrar dívidas em aberto.
Ele pode levar vários anos na Justiça, assim como também pode ter reversão, caso o responsável consiga encontrar um jeito de reerguer a empresa novamente.
Porém, esse não foi o caso da rede de farmácias. Acontece que em 2025, a empresa teve uma virada histórica.
Contudo, 10 anos depois de entrar em uma crise financeira, a Justiça do Trabalho de MS fez um acordo com as empresas do grupo São Bento.
R$ 15 milhões de reais foram disponibilizados para o pagamento de ações trabalhistas de 250 ex-funcionários.
Desse modo, os trabalhadores da rede de farmácias que aguardavam o acerto de contas, tiveram um início de 2025 com o pé direito, após muitos anos de lutas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A REDE DE FARMÁCIAS SÃO BENTO
- Primeiramente, a rede de farmácias São Bento decretou falência. As dívidas da empresa estavam na faixa de R$ 75 milhões.
- Inclusive, houve um processo de Recuperação Judicial, mas o grupo não conseguiu cumprir com o plano de resolução.
- Sendo assim, funcionários teriam ficado sem receber e lojas acabaram sendo fechadas.
- Por fim, no final de 2024, R$ 15 milhões foram pagos para indenização de 250 trabalhadores.
“Desse modo, veja matéria completa sobre rede de farmácias vai à falência”.