A montadora fechou às portas após anos de produção
Sem dúvida alguma, o mercado brasileiro é um dos gigantes do mundo quando o assunto diz respeito a carros. A grande realidade é que, atualmente o país está entre um dos maiores consumidores de automóveis do planeta, com marcas consagradas como Fiat, Volks, Chevrolet, Toyota e mais.
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Todavia, o que muita gente não faz ideia é que uma das montadoras colossais que já esteve em solo brasileiro, acabou fechando às portas após anos, foi vendida para a Fiat e teve o encerramento da produção decretado.
Estamos se referindo a Fábrica Nacional de Motores. Para quem não conhece, a empresa iniciou sua trajetória em 1939, quando o coronel Antônio Guedes Muniz propôs a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos, segundo informações expostas no Wikipédia.
A empresa colossal do Brasil possuía o objetivo inicial de produzir apenas motores aeronáuticos. Porém, o sucesso permitiu com que a montadora ampliasse sua atuação para caminhões e automóveis.
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Todavia, foi em 1949 que a montadora de fato se encontrou, fixando um acordo com a marca italiana Isotta Fraschini, fazendo com que a FNM se tornasse a primeira empresa a fabricar caminhões no Brasil. Dessa forma, não demorou muito para a empresa estrear o D-7.300, modelo de cabine convencional, motor a diesel e capacidade para 7,5 toneladas de carga.
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Depois dele, outros modelos passaram a fazer parte do mercado. Já em 1960, a FNM lançou-se na produção de um sedã de luxo, o FNM JK. Na época, ele foi o carro mais caro do Brasil e, pouco depois, passou a se chamar FNM 2000.
VENDA À FIAT
Mas, ao contrário do que muitos achavam, o sucesso não vingou como esperado e a montadora viu na venda a solução para dar fim aos problemas. Assim, em 1977, a empresa foi repassada à Fiat, que seguiu com a produção por mais 2 anos, fechando às portas da empresa logo em seguida.
Apesar de milhares de caminhões FNM ainda circularem pelo país, a marca deixou de ser usada após a Fiat encerrar a produção dos modelos no ano de 1985. Porém, a história teve uma grande reviravolta e não acabou por aí.
REVIRAVOLTA
De acordo com informações coletadas no Estadão, em 2020 a marca ressurgiu das cinzas e voltou ao cenário nacional. A marca foi registrada no ano de 2006, com o mesmo brasão derivado do logotipo da Alfa Romeo, mas voltada a ser a Fábrica Nacional de Mobilidades.
Diferente dos caminhões FNM antigos, esses são elétricos e rodam praticamente sem emitir nenhum ruído, além de não poluírem. No ano de 2021, a FNM Elétricos já tinha recebido mais de 7 mil encomendas dos novos caminhões, de diversas empresas, sendo o lote mais representativo adquirido pela Ambev, onde foram realizados os testes.
Vale dizer que, a última notícia da FNM se deu ainda em 2023, quando a montadora apresentou seu novo caminhão 100% elétrico 831, com PBT (peso bruto total) de 11 toneladas. A marca divulgou até o momento uma única foto do 831 e não forneceu ainda mais nenhuma informação técnica a respeito do produto.
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