Deputada foi acusada pelos próprios filhos em depoimentos
Mais detalhes sobre o assassinato do Pastor Anderson do Carmo veio à tona. Acontece que os depoimentos dos filhos da deputada Flordelis, foram suficientes para que a polícia concluísse que o assassinato do pastor havia sido planejado desde outubro do ano passado.
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Sem falar que as contradições cometidas por Flordelis nos dois depoimentos prestados a polícia apontam que ela pode ter tido sim, participação no crime. Em seu primeiro depoimento, Flordelis disse que ela “estava dormindo, quando foi acordada por barulhos de arma de fogo. Que, como mora perto de comunidade, não achou nada estranho, tendo voltado a dormir. Que alguns minutos depois, foi acordada por gritos de dentro da sua casa”.
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Porém, em seu segundo depoimento, Flordelis contou que na hora do assassinato do pastor estava conversando com um dos filhos, quando de repente escutou seis tiros.
O jornal O Dia teve acesso aos depoimentos dos filhos de Flordelis. Kelly Cristina, em seu depoimento relatou que no dia do crime “todos que moravam na casa estavam muito tranquilos”, o que acabou lhe causando estranheza. Ela ainda disse que sabia que a sua irmã Marzi colocava remédios na comida de Anderson, para que ele consumisse o medicamento sem ter o conhecimento do que tomava “ficando letárgico e com muita falta de ar”.
Ainda de acordo com Kelly, Flordelis dizia que “iria dar o remedinho para ele ficar calminho” e que “quando Anderson não estivesse mais ali, as coisas iriam melhorar”. Segundo a jovem, a deputada ainda dizia aos filhos que “todas as proibições ou coisas ruins que ocorriam eram culpa de Anderson”.
Antes dos filhos do pastor prestarem depoimentos, Flordelis ainda realizou uma reunião, segundo Kelly, coagindo a todos, dizendo que iria ficar sabendo de tudo através do seu advogado. “Isso é coação, não tem outra explicação”, disse Angêlo Máximo, advogado da família do pastor.
Já em seu depoimento, Wagner Pimento, conhecido como Misael, disse que a mãe lhe deu um bilhete dizendo que ela “tinha jogado o celular de Anderson da Ponte Rio-Niterói”.
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Luan Santos, outro filho de Flordelis, contou que após o enterro, a deputada disparou o seguinte: “Agora acabou”, lhe ofereceu todos os ternos de Anderson do Carmo e uma passagem para os Estados Unidos. Em depoimentos, as irmãs Marzi, Simone e Lorraine, além de Flordelis, são apontadas como as mentoras do crime.
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