Após ter a sua intimidade invadida pela Delegacia de Homicídios, a viúva do Pastor Anderson do Carmo, Flordelis abriu o jogo pela primeira vez e expôs verdade
A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), 48 anos, viu a sua situação mudar de água para vinho há pouco mais de três meses, quando o seu marido, o Pastor Anderson do Carmo, 42 anos, foi brutalmente assassinado na garagem de sua casa pelos seus próprios filhos, que estão presos. Mas além de ver os seus herdeiros sendo indiciados por um crime tão hediondo, a religiosa também tem o seu nome atrelado ao homicídio do líder. Agora, com o passar do tempo, novos criminosos começam a ser cogitados.
Isso porque, na manhã da última terça-feira (17), agentes da Divisão de Homicídios do RJ (DH) que analisam a morte do pastor Anderson do Carmo cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em diferentes endereços ligados diretamente à religiosa. Além disso, na mesma semana, os investigadores foram atrás de Flordelis para a reconstituição do crime, porém, na época, a viúva do Pastor estava em Brasília e tudo só foi retomado neste sábado.
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Agora, com base nas novas pesquisas e com o laudo oficial da polícia, o corpo do pastor Anderson tinha ao todo 30 perfurações. E é por isso que essa segunda etapa da investigação apura se outras pessoas realmente não participaram do assassinato, já que seria impossível uma pistola de 9mm efetuar tantos disparos em tão pouco tempo. Com isso, os agentes estão cogitando a possibilidade de um segundo autor, além de Flávio, filho da deputada federal.
Uma outra novidade concedida ao Fantástico, Flordelis afirmou que estava sendo vítima de extorsão por um policial civil da DH do Rio. Ela entregou gravações telefônicas à PF. Ainda de acordo com a parlamentar, o seu herdeiro Lucas entregou uma carta para ela e dentro da correspondência, ele alegava que o seu irmão Misael teria participado do crime. Vale lembrar que ele é vereador em São Gonçalo e acusa a viúva do Pastor Anderson desde o começo das investigações.
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