Fracasso do futebol no Pan prejudica estratégia da Record
24/10/2011 às 12h41
A Record contava com a seleção brasileira de futebol como uma de suas armas principais para enfrentar a Globo na guerra de audiência que trava durante os Jogos Pan-Americanos. Com a eliminação da equipe comandada por Ney Franco, a emissora se vê obrigada a alterar seus planos para a última semana da competição.
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O sonho maior da Record era poder exibir a partida da seleção brasileira, pelas semifinais, na próxima quarta-feira, dia 26, no mesmo horário em que a Globo estaria apresentando algum jogo da Copa Sul-Americana. A Record julgava que poderia superar a concorrente no Ibope em função do desinteresse que existe em relação a este torneio sul-americano.
O investimento da Record no futebol foi visível. Todas as partidas da seleção brasileira estavam sendo transmitidas ao vivo. Neste domingo, por exemplo, a emissora deixou de mostrar a final do handebol feminino, que se realizava no mesmo horário, para mostrar Brasil e Costa Rica.
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A contratação de Romário como comentarista foi, talvez, o maior gol da emissora no Pan. Com prestígio em alta, o ex-jogador deu um ar de seriedade a uma competição tradicionalmente de baixo nível técnico.
Segundo a Record, Romário segue como comentarista do Pan, até o final. Poderá falar da seleção brasileira feminina e dos jogos que restam no torneio masculino.
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Durante a transmissão da partida contra a Costa Rica, Romário criticou a CBF por ter enviado ao Pan uma equipe muito jovem e inexperiente. Na visão da Record, a decisão de não mandar um time mais qualificado seria uma represália de Ricardo Teixeira contra a emissora, que tem apresentado uma série de reportagens sobre o dirigente.
Antes do início dos Jogos, a Record havia solicitado ao Comitê Organizador a alteração de uma série de horários de competições, entre as quais as do futebol, para ter a oportunidade de exibir partidas em seu horário nobre.
Por Mauricio Stycer / UOL Esporte Vê TV