Em 2010, a estreia do autor Bosco Brasil na Globo teve pouco o que comemorar. Sua primeira novela na emissora, “Tempos Modernos”, traria uma trama inovadora na qual um prédio inteligente seria um personagem importante. Ao contrário do prédio altíssimo, a novela conseguiu ser a pior audiência da década.
A novela se mostrou inovadora assim que as primeiras notícias foram sendo divulgadas. O nome provisório, na época, era “Bom Dia, Frankenstein”, e se referia ao cérebro por trás do edifício Titã II. Temendo que o nome fosse afastar o público, um nome mais “normalzinho” foi adotado: “Tempos Modernos.
Nem o elenco estelar salvou “Tempos Modernos”, e olha que estavam lá Antônio Fagundes, Grazi Massafera (interpretando sua primeira vilã), Eliane Giardini e Marco “Leleco” Caruso. Quem também era importante para a história era o computador que controlava o Titã II, cuja voz era a do dublador Mauro Ramos (que fez, entre outros personagens, o Pumba de “O Rei Leão”). O cérebro eletrônico e suas cenas interagindo com Antônio Fagundes eram tão constrangedoras que não deu um mês para esse personagem ser eliminado da trama sem nem passar pelo discurso do Bial.
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As pesquisas de público reclamavam da história sem pé nem cabeça (o autor, buscando a audiência, foi fazendo modificações profundas na trama) e de alguns detalhes pontuais. E com o passar do tempo, a audiência foi caindo e caindo… houve um dia que deu apenas 14 pontos de audiência (mais ou menos o índice pouco ideal de “Malhação” hoje em dia). Apenas no final da história que “Tempos Modernos” emplacou com o público, mas aí já era tarde demais e a novela já havia ficado com uma média menor que a de “Desejos de Mulher”, a então recordista negativa.
Mas a novela era ruim mesmo? Bastante. O autor é competente (ele participou de duas novelas ótimas da Record, “Bicho do Mato” e “Essas Mulheres”), mas ele se embananou nesse tema mais inovador. Ao contrário da mansão da clássica “O Casarão”, o prédio Titã II carecia de carisma e não serviu como personagem para esta novela.
Depois do fracasso, o autor Bosco Brasil não chegou a ser escalado para produzir nenhuma outra novela na Globo.
Portal POP – Blog Coisas de Novela – Fábio Gárcia
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