Globo decidiu mudar normas do jornalismo e explicou o motivo
Nesta quarta-feira, dia 5 de abril, a Globo anunciou uma nova mudança nas normas de comunicação, após mais um caso de massacre em escola infantil.
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Mais cedo, um homem invadiu uma creche de Blumenau, em Santa Catarina. Ele matou quatro crianças e deixou outras duas feridas com uma machadinha. O assassino foi preso.
Esse já é o segundo ataque às escolas em menos de duas semanas. Um grupo de rapazes, que se comunicam através das redes sociais, planejam esse tipo de crime na intenção de se tornarem figuras conhecidas, como os atiradores do caso Columbine, nos Estados Unidos.
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Diante disso, a emissora decidiu mudar as regras para não dar mais visibilidade a esse tipo de criminoso. “Os veículos do grupo Globo tinham há anos como política comunicar apenas uma única vez o nome e a foto de autores de massacres como o que ocorreu em Blumenau”, começou explicando o jornalista Tiago Eltz.
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“O objetivo sempre foi evitar dar fama aos assassinos, inspirando autores de novos massacres. Essa política muda hoje e vai ser ainda mais restritiva. A identidade ou foto de autores dos ataques jamais serão publicadas, assim como fotos ou vídeos das ações. A decisão segue as recomendações mais recentes dos mais prestigiados especialistas no tema, já que a visibilidade aos agressores pode servir como um estímulo a novos ataques”, acrescentou.
Ainda de acordo com o comunicado, estudos apontam que os autores buscam notoriedade na mídia por mais pequena que seja. As tentativas de ataques frustrados subsequentes também não serão mais mostradas, justamente para conter o chamado efeito contágio.
Quem são as vítimas da creche de Blumenau?
A escolinha Cantinho Bom Pastor, em Santa Catarina, foi invadida por um homem que carregava uma machadinha. Ele matou quatro crianças: Larissa Maia Toldo, de 7 anos, Bernardo Cunha Machado, de 5, Bernardo Pabst da Cunha, de 4, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4.
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