Após ‘Avenida Brasil’, a Globo resolveu abrir nova exceção e fazer uma edição do ‘Globo Repórter’ especial dedicado à ‘A Força do Querer’, tamanho o sucesso da novela.

E foi assim, nesta sexta, 20, quando Sergio Chapelin e o repórter Elter Duarte apareceram ao vivo, cobrindo os bastidores do último capítulo da trama, que era assistido por grande parte do elenco, que se reuniu num restaurante juntamente com a autora da novela, Gloria Perez, e outros profissionais que ajudaram a obra a acontecer.

O programa especial mostrou também um retorno do pai de Paolla Oliveira ao Batalhão onde a filha treinou para a novela e começou a sua relação com o cão companheiro de Jeiza. Ela trabalhou lá por muitos anos e demorou 14 anos para ser promovido. Paolla, aliás, brincava com os cachorros do canil do Batalhão quando era pequena.

Humberto Martins, em depoimento, comentou que raras vezes um título de novela tem tão a ver com a história contada quanto “A Força do Querer” teve.

Zezé Polessa encarnou a sua personagem Edinalva e interagiu com o repórter Elter Duarte por alguns segundos. Depois, já como Zezé, ela falou um pouco sobre a caracterização da personagem.

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Ela disse que tinha pensado em uma Edinalva mais contida, mais séria, mas quando ela chegou na Parazinho verdadeira, (que fica no Amazonas e não no Pará), viu que as mulheres de lá eram bem mais “emperequetadas”, usavam batons vermelhos e longos cabelos negros tingidos. Isso fez a atriz se inspirar e pedir para mudar a personagem.

Um encontro de “Auroras”, a da novela, vivida por Elizângela, e a mãe da Bibi real, também foi promovido. As duas se emocionaram, se abraçaram e compartilharam experiências a cerca do sofrimento de ambas, a personagem e a mãe real da Fabiana Escobar, a Bibi. Até o ‘Dedé’, vivido pelo ator João Bravo, apareceu.

O programa também mostrou o último mergulho de Isis Valverde no aquário do Rio, onde ela gravou boa parte das suas cenas. Ela, aliás, contou que não enxerga debaixo d’água e que precisava decorar as marcações de lugares e as expressões para tudo sair mais natural.

Ainda sobre a “cegueira” de Isis debaixo d’água, ela brincou que quando passava algum bicho em sua frente, ela não sabia o que era, logo, não podia se desesperar. Elter contou também que a atriz consegue ficar quatro minutos submersa sem se mover, ou dois nadando e fazendo “acrobacias”.

Até a casa da favela onde Juliana Paes dormia e descansava foi mostrada. Um colchão na laje parecia o lugar perfeito para a atriz curtir os minutinhos de folga que por ventura surgiam.

Aliás, o quarto onde ela relaxava também apareceu. Ele foi cedido pela dona da casa, que fazia questão de deixar sempre algumas guloseimas para a ‘Bibi’.

Num momento mais dramático, uma matéria com os jogadores viciados e em tratamento foi exibida. Eles deram seus depoimentos e contaram as tristezas e amarguras dessa fase sombria da vida, que muitos ainda estavam vivendo.

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Lilia Cabral também comentou a personagem, e disse que ficaria muito satisfeita e feliz se ela, através da Silvana, conseguisse fazer com que alguma pessoa que passe por esse transtorno assuma a enfermidade e busque ajuda para se tratar e se livrar do vício.

Já na Vila de Parazinho, a original, que se chama Vila de Acajatuba e se localiza na Amazônia, os populares foram retratados e até serviram como figurantes, além de, de vez em quando, também ajudarem até o elenco da novela em caso de alguma doença ou mal estar.

Foi o caso da cuidadora de uma horta comunitária, que fez um chá de folhas de laranja, limão e mel que revitalizou o ator Marco Pigossi, que estava se sentindo mal, indisposto e com frio num determinado dia.

Houve também os bastidores do encontro das Bibis, a real e a da novela, em uma livraria, quando a personagem de Juliana Paes lançou o livro de sua história.

Até a barba fake do Ivan foi abordada no programa. Uma profissional da caracterização explicou que é sim cabelo humano real, e que ele é aquecido no forno para ficar “enrugado” e ganhar uma textura semelhante à de barba.

Por fim, a autora Gloria Perez disse que acha que uma novela nunca termina, pois ela pode ficar na cabeça das pessoas e também os personagens sempre têm um quê de realidade e identificação com pessoas reais, vivendo, assim, para sempre.

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