Globo usa cidade cenográfica de 6000 m² e 400 figurantes para gravações de Órfãos da Terra


Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) em Órfãos da Terra (Foto: Globo/Paulo Belote)
Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) em Órfãos da Terra (Foto: Globo/Paulo Belote)
Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia) em Órfãos da Terra
(Foto: Globo/Paulo Belote)

A Globo ergueu uma cidade cenográfica de 6 mil metros quadrados para as gravações de Órfãos da Terra, próxima novela das seis que estreia em abril. A emissora ainda fez um enorme campo de refugiados cenográfico e contou com mais de 300 figurantes para realizar as cenas. Mais 100 pessoas foram utilizadas para rodar imagens em São Paulo.

Órfãos da Terra transita por várias capitais mundiais, como Damasco, Beirute e Londres sem sair do país. Esse foi o desafio proposto para as equipes de produção de arte e de cenografia, que reproduziram essas realidades dentro dos Estúdios da Globo ou em locações pelo país.

Além da pesquisa em livros especializados, as áreas contaram com o auxílio de consultores das etnias retratadas na história, que trouxeram uma rica referência sobre objetos típicos dessas culturas. Na casa dos Fischer e da família Blum, o núcleo judaico da trama, a produtora de arte Nininha de Médicis investiu nos principais itens desse povo. “Em geral, no lar dessas famílias temos a Hamsá, uma espécie de escudo contra o mau-olhado, e também a Menorá, um castiçal que representa a luz de Torá. Outros símbolos como a Estrela de Davi também compõem os ambientes”, contou ela.

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Segundo a cenógrafa Danielly Ramos, a principal referência para o núcleo sírio-libanês é Dubai, a maior cidade dos Emirados Árabes, com sua riqueza e modernidade. Em São Paulo, o destaque é para a Vila Mariana, bairro conhecido por abrigar diferentes culturas e atrair públicos de diferentes estilos. Construída nos Estúdios da Globo, a cidade cenográfica de seis mil metros quadrados é formada por um centro comercial, com acesso ao metrô e ao trem; a Importadora Nasser, comandada por Miguel (Paulo Betti), que comercializa itens do Oriente Médio; a casa de chá Aletria, de propriedade de Ali (Mohammed Harfouch); além das residências das famílias que ali vivem. O estilo arquitetônico do bairro é eclético, já que cada casa se molda ao estilo de sua cultura.

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Herson Capri (Aziz) e Dalila (Alice Wegmann) em Órfãos da Terra (Foto: Globo/Paulo Belote)
Herson Capri (Aziz) e Dalila (Alice Wegmann) na próxima novela das seis
(Foto: Globo/Paulo Belote)

Outro lar que merece destaque é a residência do poderoso sheik Aziz Abdallah (Herson Capri), que, na história, fica em Beirute. Para representá-lo, foi escolhido o Palácio Quitandinha, um marco arquitetônico de Petrópolis, cidade a 80 quilômetros da capital do estado do Rio de Janeiro. O antigo hotel-cassino construído nos anos 1940, em estilo normando, tem salões grandiosos espalhados por seus 50 mil metros quadrados.

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“A novela vai apresentar esse universo do sheik de uma forma moderna e minimalista. Muitos tons de dourado, bege e ouro velho compõem a decoração da mansão de Aziz, além de flores em tons discretos como branco e verde”, afirma Nininha de Médicis.

Após uma breve temporada em Petrópolis, a equipe da novela aterrissou com cerca de 100 figurantes em São Paulo, cidade que ambienta a história. No topo do edifício Martinelli, construção icônica dos anos 1920, foram feitas as cenas do aguardado reencontro do casal protagonista, Jamil (Renato Góes) e Laila (Julia Dalavia), no Brasil.

Outras sequências foram produzidas em regiões como o Centro, Vila Mariana, Avenida Paulista, Parque do Ibirapuera e no bairro da Liberdade, onde uma mesquita foi usada como locação. A equipe da novela ainda gravou as cenas que marcam a travessia feita pela família Faiek, em Arraial do Cabo, na região litorânea do Rio de Janeiro, e a bordo de um transatlântico, no percurso entre o Rio e São Paulo.

Para as cenas do campo de refugiados, para onde Laila e sua família fogem depois do bombardeio, a equipe de cenografia e produção de arte de Órfãos da Terra construiu um campo cenográfico em uma área de 15 mil metros quadrados, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.

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As gravações duraram uma semana e envolveram mais de 300 figurantes, sendo 30 de origem árabe. A novela selou um acordo de parceria técnica com o ACNUR – Agência da ONU para Refugiados, que contou com a colaboração de uma arquiteta da agência para a montagem do campo cenográfico, com a disponibilização de uniformes e tendas reais de operações humanitárias – que foram substituídas pela Globo por novas unidades habitacionais – e com o compartilhamento de informações sobre o contexto de deslocamento forçado e integração sociocultural das pessoas refugiadas.

A parceria inclui ainda uma agenda de colaboração permanente com elenco, as autoras Thelma Guedes e Duca Rachid e o diretor artístico Gustavo Fernández. “Era um cenário que, para funcionar e causar impacto, tinha que ser grande, mas que é apenas uma passagem dos personagens principais, o que não justifica um investimento maior do que o que fizemos. Criamos ele mais realista, mais organizado. Funcionou muito, e o público vai perceber esse resultado na tela”, comentou o diretor Gustavo Fernández.

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