Apresentadora do “Globo Repórter”, Gloria Maria passou por um dos momentos mais assustadores da vida, mas não se deixou levar por isso
Gloria Maria passou por um momento que pode ser desesperador para muitas pessoas, mas para ela foi apenas mais uma experiência. Quando descobriu que tinha um tumor no cérebro, o primeiro pensamento da jornalista da Globo foi resolver aquele problema, mas sem se preocupar excessivamente sobre ele.
Em entrevista ao “Roda Vida”, da Cultura, a jornalista contou que nunca espera o melhor, e nem o pior, apenas gosta de viver a vida sem se apavorar.
“É ruim eu ter medo, hein? E eu não pensei na possibilidade do fim nem por um segundo. Eu sei que assim: eu estava viva, com um diagnóstico de um tumor no cérebro. Muita gente achou que era um câncer, mas não era, era um tumor terrível que se eu não tivesse descoberto naquele momento ele me mataria em 15 dias”, declarou.
Gloria Maria continuou: “Esse tumor criou um edema em volta dele, e esse edema inflamou, me fez ter uma convulsão, e eu já vivi a primeira bênção, porque essa convulsão não me deixou sequelas. Então, eu tinha a possibilidade de, sei lá, talvez 30 ou 40 por cento de sobreviver, e 20 de sobreviver sem sequelas”.
A jornalista explicou que é bem pé no chão quando se trata de enfrentar dificuldades. “Mas eu não tive medo, porque a vida é isso. Você está vivo para passar por todo tipo de experiência. É que o ser humano tem a tendência de querer viver em um mundinho cor-de-rosa. Todo mundo quer nuvem azul, ‘ai que mundo lindo’, mas a vida não é assim”.
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Ela continuou: “A vida é feita de nuvens rosas e de nuvens cinzas. E eu aprendi ao longo da minha vida a conviver com nuvem rosa e com nuvem cinza. Então quando pintou o tumor, eu falei: bom, eu sou jornalista, só entendo de jornalismo e de escrever. Quem entende de cérebro, é o doutor Paulo Niemiyer Filho”.
CIRURGIA
Sem papas na língua, Gloria Maria exigiu uma solução. “Então eu falei: ‘Dr. Paulo, resolva, esse problema é seu, não é meu’. E aí ele disse: ‘Ué, como assim? Você não quer saber o que é?’. Eu falei: ‘Não quero saber, não me interessa’. Quando eu saí da UTI, a primeira coisa que eu fiz foi botar a mão na minha cabeça e estava com um turbante”, disse.
MUITO REALISTA
O médico não acreditou que sua maior preocupação naquele momento era ver se estava careca, e que já queria algum profissional para tampar o pedaço de cabelo que tiraram para realizar a cirurgia.
“A vida é tão maravilhosa que pouco depois eu voltei para o quarto e ele disse que deu tudo certo, deu tudo bem. Fiquei dois dias vendo se eu tive sequelas ou não, graças a Deus eu não tive, e vida que segue. Eu sou realista, eu não consigo viver pensando no pior. Também não penso no melhor. Eu penso no que é a vida. E a vida é assim: para ser vivida, e algumas vezes ela é bonita”, concluiu Gloria Maria.
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