Gugu Liberato não é réu de um processo que já se arrasta há 11 anos. Segundo informações da coluna Retratos da Vida, Conceição Gonçalves Ferreira está movendo contra a Promoart um processo por causa da morte de suas duas filhas em um condomínio do Rio de Janeiro.
Em agosto de 2007, Conceição Gonçalves Ferreira perdeu as duas filhas, Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12, vítimas de asfixia após inalação de gás durante o banho. Na época, Gugu era dono de duas coberturas no prédio, que fica na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio – ele, no entanto, não tem relação com o caso e não é réu no processo.
Na ocasião do trágico acontecimento, segundo a Promoart, “o que se tem como certo é que o banheiro onde ocorreu o vazamento de gás não estava de acordo com as regras técnicas, gerando deficiência que pode ter contribuído para o evento infeliz”.
Morando na Itália há 20 anos, Conceição vem ao Brasil para a audiência de instrução e julgamento, que acontecerá no próximo dia 29. “Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso”, desabafa Conceição, que hoje vive em Milão.
A Promoart também diz que “nunca foi a proprietária do imóvel onde faleceram as crianças, mas, sim, a proprietária de outra unidade, situada na cobertura do prédio” (leia comunicado abaixo).
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OUTRO LADO
Em comunicado, a Promoart esclareceu o caso (segue, na íntegra, abaixo).
“Em relação ao processo judicial referente ao acidente ocorrido em agosto de 2007 que resultou na morte de duas crianças no Condomínio Barra Beach, Rio de Janeiro, após consulta aos seus advogados Dr. Carlos Regina e Dr. Eduardo Tavares Paes, a PROMOART informa que o processo segue os trâmites do Judiciário e que a empresa sempre esteve totalmente a disposição da justiça para apurar e esclarecer as reais responsabilidades.
Para tanto, em esclarecimento a notícia veiculada no jornal Extra do Rio de Janeiro em 09 de maio de 2018, e reproduzida em vários veículos online, informamos que:
a) A PROMOART nunca foi a proprietária do imóvel onde faleceram as crianças, mas, sim, a proprietária de outra unidade, situada na cobertura do prédio. Sendo certo que à época do acidente a PROMOART já nem era mais a proprietária da cobertura no Condomínio Barra Beach;
b) Para realizar a reforma do imóvel, a PROMOART contratou os serviços da empresa SFERA ENGENHARIA, a qual se responsabilizou pela integral execução das obras;
c) Por consequência a SFERA ENGENHARIA e seu engenheiro responsável respondem a processo movido pela PROMOART;
d) Até a presente data, nenhuma pericia realizada foi conclusiva quanto a real causa do acidente. O que se tem como certo é que o banheiro onde ocorreu o vazamento de gás não estava de acordo com as regras técnicas, gerando deficiência que pode ter contribuído para o evento infeliz. Aliás, o Condomínio Barra Beach tem um histórico de acidentes semelhantes, relacionados ao mesmo problema de escapamento de gás, todos anteriores às obras de reforma realizadas na cobertura;
e) O caso segue ainda sub judice e também são réus o próprio Condomínio Barra Beach e o proprietário do apartamento onde as crianças estavam hospedadas. O apresentador AUGUSTO LIBERATO não aparece como réu do processo, não podendo assim se manifestar.
Atenciosamente,
PROMOART PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA”
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