Gustavo Reiz fala sobre “Dona Xepa”


gustavo-reiz-Michel-Angelo-dona-xepaAutor comenta sobre sua novela na Record

Em entrevista, ao site R7, o autor de “Dona Xepa”, Gustavo Reiz falou sobre sua rotina de trabalho, os desafios da novela e, claro, fez um balanço geral de meses de dedicação e entrega.

Dona Xepa foi sua primeira novela como autor principal aqui na Record. Qual é o balanço geral que você faz desse trabalho?

Gustavo Reiz – Um balanço muito positivo. É um trabalho muito especial para todos nós.Dona Xepa foi um grande desafio desde o início: desenvolver uma novela mais curta, com número reduzido de personagens e cenários, grande frente de capítulos, entre outros limitadores. A proposta era apresentar uma novela simples, sem o grande investimento das produções anteriores e das que estão por vir, revisitando a história de um personagem que já faz parte do imaginário do público. Foi um trabalho que, do início ao fim, exigiu muita criatividade e dedicação de todos os envolvidos. E eu tive a alegria de firmar uma parceria vitoriosa com o Ivan Zettel, que fez um grande trabalho e comandou a equipe com maestria. Já estamos com saudades da nossa feira!

Antes de Dona Xepa, você escreveu Sansão e Dalila, uma minissérie de 18 capítulos, e Fora de Controle, de apenas quatro. Para um autor, qual é a diferença entre escrever para uma minissérie e uma novela?
São produtos bem diferentes. A minissérie já é desenvolvida para um número reduzido de capítulos, geralmente é uma obra fechada. Numa novela, a resposta do público também pode conduzir a história, a estrutura é aberta e pode se renovar constantemente.

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 No que você pensa quando está escrevendo os capítulos da novela?
Temos que pensar em muitos fatores, que vão desde o número de cenas em externa até o tempo cênico, ganchos, continuidade etc. Mas no momento em que estou escrevendo cenas, penso apenas no desenvolvimento daquela situação. Se é uma situação cômica, eu preciso achar graça. Se é uma cena de emoção, eu preciso me emocionar, ir às lágrimas mesmo. Acredito que, assim, o ator vai se envolver mais e o telespectador também. Tanto nos capítulos de uma novela como nas páginas de um livro, pretendo sempre despertar os sentimentos e provocar emoções em quem está do outro lado. Nas cenas, também costumo escrever os diálogos em voz alta, para que as falas fiquem mais orgânicas para o ator. Se eu engasgo em alguma palavra, mudo na mesma hora.

Apesar de ser uma adaptação de um texto de Pedro Bloch, você criou dezenas de personagens novos para a nova versão de Dona Xepa. Por quê?
Não seria possível fazer uma novela seguindo fielmente uma peça de teatro. As linguagens são completamente diferentes. Uma peça de teatro conta com poucos personagens e a história se desenvolve em um pouco mais de uma hora, o que é insuficiente para uma novela.

É mais fácil escrever uma obra original ou uma adaptação?
São diferentes desafios. Mas obra original permite uma maior liberdade de criação.

O último capítulo de “Dona Xepa” vai ao ar nesta terça-feira (24).

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