Há 18 anos, Globo corria contra o tempo e lançava novela no “susto” para esconder sua falta de planejamento


Caio Blat e Thaís Fersoza em Esplendor, 2000. (Foto: Divulgação/Globo)
TV Globo Caio Blat e Thaís Fersoza em Esplendor, 2000. TV Globo
TV Globo Caio Blat e Thaís Fersoza em Esplendor, 2000. TV Globo

HÁ 18 ANOS GLOBO PRECISOU LANÇAR NOVELA NO SUSTO! 

De um lado uma jovem que tem a oportunidade de trocar de identidade com uma desconhecida para fugir da responsabilidade de um crime que acredita ter cometido. Do outro uma mulher amarga e agressiva que vive presa a uma cadeira de rodas desde o nascimento da filha. Tem ainda desejos de vinganças, chantagens e uma linda história de amor.

Lendo isso agora, você deve achar que estou falando de uma novela mexicana. Até parece mesmo! Mas na verdade esse foi o enredo de Esplendor, primeira trama assinada por Ana Maria Moretzsohn na TV Globo. A novela, exibida no horário das seis, teve 125 capítulos e o final foi exibido em 24 de junho de 2000, e marcou 35 pontos de audiência.

Esplendor precisou ser escrita e gravada a toque de caixa, já que Carlos Lombradi, não entregou a tempo a trama encomendada por ele para o horário (Uga-Uga, que acabou sendo exibida no horário das sete). Em tempo recorde, 45 dias, Esplendor estava no ar. Inicialmente seriam 80 capítulos, iniciando um projeto da emissora de exibir novelas mais curtas nos períodos de férias. Como o sucesso foi grande Esplendor teve 125 capítulos.

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Ambientada nos anos de 1950, cerca de 80 pessoas fizeram parte da equipe de produção, sendo que os titulares foram os mesmos da minissérie Hilda Furacão (1998) encerrada pouco antes, também com direção geral de Wolf Maya, o que facilitou o entrosamento e ajudou a viabilizar a novela em menos de 30 dias.

Letícia Spiller brilhou fazendo a protagonista Flávia Cristina que assumiu a identidade de uma mulher parecida com ela. Para a atriz foi uma grande oportunidade de se desvincular da fracassada vilã Maria Regina de Suave Veneno.

Esplendor foi a primeira novela dos atores Max Fercondini, Juliana Knust e Thiago de Los Reys. A trama trouxe de volta veterana Tônia Carrero, que retornava às novelas globais depois de 12 anos – seu último trabalho na casa havia sido Sassaricando, em 1988.

E lá se vão 18 anos da uma novela cheia de romances góticos, contos de fada (como A Bela e a Fera) e histórias de suspense. Esplendor nunca foi reprisada na TV Globo, mas ganhou uma reapresentação em “Vale a Pena Ver de Novo”, apenas na Globo Internacional, entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016.

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Por Alex Sampaio / Siga nas redes sociais clicando aqui. 

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Eu sou Aaron Tura, publicitário e jornalista, formato na universidade nas Faculdades Integradas Rio Branco. Atuo no mercado de TV desde 2010 sendo um grande admirador da área de atuação de TV e Famosos, com experiência em portal de notícias e na TV. Posso ser encontrado por em minha rede social @aarontura no Instagram