A festa dos canais transmitidos por meio de antenas parabólicas durante o horário eleitoral gratuito começou. As emissoras, com exceção de Globo e Record, estão comercializando no sinal da parabólica o espaço destinado ao horário político regional.
Para tentar evitar sinais invasores, com eleitores vendo campanha de candidatos de outras regiões (uma geradora em São Paulo pode ter, por exemplo, retransmissora em outro Estado), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pediu o bloqueio do sinal nas parabólicas durante o horário político regional. Só pode exibir as campanhas do âmbito federal. É justamente este espaço, que pela determinação deveria ser ocupado por uma tela com os dizeres estáticos “propaganda eleitoral gratuita”, que já está loteado de anunciantes e televendas.
A Band está colocando no horário das campanhas regionais o programa “Chamar e Ganhar”, da Polishop. A Gazeta exibe atrações da Bestshop TV e da Polishop, assim como o SBT. Fontes do mercado garantem que a RedeTV! deve adotar a prática em breve – cobrando cerca de R$ 30 mil/hora durante o horário político.
Mesmo sem a venda do espaço para anunciantes, o bloqueio às campanhas políticas regionais nas parabólicas não está sendo cumprido pela Rede 21, Cultura e CNT – que chega a exibir para praças paulistas a campanha eleitoral do Rio de Janeiro. Procurada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), via assessoria de imprensa, informa que a fiscalização dessa prática cabe ao Ministério das Comunicações. Procurado, o ministério não se manifestou até o fechamento da coluna.
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