Igrejas evangélicas se revoltam com especial de Natal do Porta dos Fundos e pedem que a produção seja banida da Netflix


Se Beber não Ceie do Porta dos Fundos é criticado por igrejas evangélicas (Foto: Reprodução)
Se Beber não Ceie do Porta dos Fundos é criticado por igrejas evangélicas (Foto: Reprodução)
Se Beber não Ceie do Porta dos Fundos é criticado por igrejas evangélicas (Foto: Reprodução)

O enredo satiriza uma das passagens mais importantes da vida de Jesus e grupos evangélicos e algumas celebridades se mostraram ofendidos com a produção do Porta dos Fundos

2020 está chegando e entre as tradições de fim de ano, ao lado do show do Roberto Carlos e daquela música da Simone, uma tem ganhado muita força. A ira de grupos religiosos, em sua maioria evangélicos, com o Porta dos Fundos.

O motivo para os protestos de 2019 é o especial de Natal que o grupo colocou no ar na semana passada na plataforma de streaming Netflix, intitulado como A Primeira Tentação de Cristo. A produção tem a duração total de 46 minutos, em vez das pequenas peças pelos quais o Porta dos Fundos é mais conhecido.

Para quem não acompanhou, o enredo ridiculariza uma das passagens bíblicas mais importantes da vida de Jesus, quando ele, já perto de seus 30 anos de idade, jejua por 40 dias no deserto, depois de ser batizado.

Nesse período, ele é tentado pelo Diabo, mas resiste as tentativas. De volta do retiro, Jesus começa às suas pregações e milagres, até ser crucificado, três anos depois.

Já na versão do Porta dos Fundos, Jesus, que é interpretado por Gregório Duvivier. traz um amigo meio esquisitão, Fábio Porchat, para casa, depois de retornar do deserto, bem na noite de Natal. O filho de Deus vive um romance gay, em outras palavras, para espanto de José, Maria, reis magos e até de Deus.

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Após isso as críticas ao especial de Natal se iniciaram. A Coalizão pelo Evangelho, grupo que reúne representantes de muitas igrejas pelo Brasil, começou uma campanha pelo cancelamento da assinatura da Netflix.

“Manter-me na qualidade de um patrocinador de produções cinematográficas que zombam e vilipendiam o Senhor é o mesmo que esbofeteá-lo, cuspir nele, bater em sua cabeça para lhe enterrar os espinhos da coroa”, disse o pastor Joel Theodoro, da Igreja Presbiteriana do Bairro Imperial, que fica no Rio de Janeiro.

O pastor da Igreja Trindade, São Paulo, Thiago Guerra, criou um decálogo sobre qual deveria ser a relação dos cristãos com o episódio que o Porta dos Fundos divulgou pela Netflix. “Todo cristão tem a responsabilidade de ser ‘sal’ nesse mundo, ou seja, evitar a putrefação constante de nossa sociedade. Portanto o engajamento cultural do cristão é uma obrigação”, disse ele.

O deputado federal Marco Feliciano, um dos nomes da bancada evangélica, também protestou contra o especial Se Beber não Ceie. “Está na hora de uma ação conjunta das igrejas e pessoas de bem para dar um basta nisso. Unidos somos fortes!”, escreveu ele em uma de suas redes sociais.

O famoso ator Carlos Vereza, muito conhecido por suas posições de direita, chamou os integrantes do Porta dos Fundos de “lamentáveis” e “idiotas pretensiosos”.

A assessoria de imprensa do serviço Netflix, foi procurada para comentar a campanha de cancelamento de assinaturas, mas não respondeu as mensagens. Os integrantes do Porta dos Fundos não responderam a nenhuma crítica e não se pronunciaram sobre a polêmica criada.

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Autor(a):

Eu sou Kelves Araújo, graduando em Engenharia de Produção Civil pelo IFCE. Apaixonado pelos bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos e escrever a respeito. Atuo na área desde o ano de 2019, e exerço meu trabalho com muito entusiasmo por gostar do que faço. Minhas redes sociais são: e-mail: [email protected]