A inflação brasileira ultrapassou a venezuelana em março. Enquanto o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registrou 1,62% de alta no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o Banco Central venezuelano (BCV) aponta 1,4% de aumento nos preços no mês. O número por si só, no entanto, pode ser enganoso.
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Organismos independentes como o Observatório Venezuela de Finanças (OVF) diz ter registado uma subida de preços de 17,8% em março. Em 12 meses a taxa acumula alta de 284,4%, bem acima da brasileira que chega a 11,30% no período.
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“O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), elaborado pelo Banco Central da Venezuela (BCV) e o Instituto Nacional de Estatística (INE) registou em março de 2022 uma variação mensal de 1,4%, que é inferior aos 2,9% obtidos para o mês anterior e a mais baixa observada nos últimos 115 meses (1,1% em agosto de 2012)”, explica o BCV em comunicado.
A queda da inflação reflete a estratégia do governo do presidente Nicolás Maduro, de aumentar as operações em moeda estrangeira e gastar menos em bolívares, a moeda local, para manter a estabilidade do câmbio e os preços.
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