Intervenção do Banco Central e lacramento de 300 agências, marcam a falência de famoso banco em Salvador, BA
A falência de um tradicional banco de Salvador, marcou um capítulo crítico na história financeira do Brasil, gerando um impacto significativo no sistema bancário local e nacional.
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A intervenção do Banco Central, seguida do lacre de 300 agências, revela a gravidade da situação, que abalou a confiança de clientes e investidores.
O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em finanças e das informações disponíveis no Wikipédia, detalha agora o fim do Banco Econômico.
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Falência do Banco Econômico
Em 1995, o Banco Econômico, fundado em 1834 e sediado em Salvador, enfrentou uma intervenção do Banco Central do Brasil, culminando em sua falência.
Porém, a instituição, uma das mais antigas do país, foi alvo de investigação por práticas de gestão temerária e manipulação de balanços financeiros, o que levou à sua liquidação extrajudicial.
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Por fim, a intervenção resultou em um prejuízo de aproximadamente R$ 3 bilhões ao governo federal. A instituição chegou a ter 300 agências em 1981.
Impacto
A falência do Banco Econômico teve repercussões significativas no sistema financeiro nacional.
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Porém, a intervenção foi uma das primeiras crises políticas enfrentadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, gerando tensões com lideranças políticas influentes, como o senador Antonio Carlos Magalhães, que pressionou pela não intervenção no banco baiano.
A liquidação extrajudicial do Banco Econômico envolveu o fechamento de aproximadamente 300 agências em todo o país.
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Contudo, esse processo afetou diretamente milhões de clientes, que ficaram sem acesso aos seus recursos financeiros por um período prolongado. A situação gerou um clima de insegurança e desconfiança no sistema bancário brasileiro.
O que aconteceu com o banco após a falência?
Após a falência, o lado “bom” do Banco Econômico foi vendido ao Banco Excel em 1995, enquanto o lado “ruim” foi adquirido pelo BTG Pactual em 2022.
Contudo, essa divisão visou isolar os ativos problemáticos e permitir a continuidade das operações bancárias essenciais.
No entanto, a recuperação total dos ativos e a compensação dos prejuízos enfrentados pelos clientes não foram plenamente alcançadas.
CONCLUSÃO
Por fim, a falência do Banco Econômico em 1995 marcou um capítulo sombrio na história financeira do Brasil.
Porém, o episódio destacou falhas na gestão bancária, na supervisão regulatória e na proteção dos clientes.
Contudo, embora medidas corretivas tenham sido implementadas posteriormente, a crise deixou lições valiosas sobre a importância de uma governança sólida e de políticas eficazes para garantir a estabilidade e a confiança no sistema financeiro nacional.
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