Uma longa lista de condutores está livre da regra, de acordo com as informações da prefeitura da capital paulista
O Detran revelou que, antes da virada do ano, estavam registrados mais de 8 milhões de veículos na cidade de São Paulo. Por isso, para atender a demanda, existe o rodízio, que diminui o fluxo em certos dias da semana, de acordo com a placa de cada carro.
No entanto, no atual governo do prefeito Ricardo Nunes, diversos motoristas estão livres da regra municipal, podendo circular livremente. Essa isenção diz respeito aos diferentes grupos sociais, o que inclui serviços essenciais, PCDs, carros elétricos e híbridos.
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Afinal, como funciona o rodízio de São Paulo?
A regra proíbe a circulação de veículos de passeio no centro expandido da capital paulista nos horários de pico, das 7h às 10h e das 17h às 20h, de segunda à sexta-feira. As áreas incluem vias importantes, como as marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas dos Bandeirantes, entre várias outras. Porém, os dias variam de acordo com o final de cada placa.
Como funciona?
- Segunda-feira: finais 1 e 2;
- Terça-feira: finais 3 e 4;
- Quarta-feira: finais 5 e 6;
- Quinta-feira: finais 7 e 8;
- Sexta-feira: finais 9 e 0.
Quem está isento?
- Transporte coletivo e de lotação;
- Motocicletas e similares;
- Táxis;
- Transporte escolar;
- Guinchos;
- Ambulâncias, policiamento, corpo de bombeiros;
- Defesa Civil;
- Forças Armadas;
- Fiscalização e operação de transporte de passageiros;
- Serviço funerário;
- Penitenciários;
- Serviço dos Conselhos Tutelares;
- Tribunal Regional Eleitoral e requisitados;
- Transporte de materiais necessários a campanhas públicas, inclusive saúde, defesa civil e social;
- Serviço de manutenção ou segurança, como em ferroviárias e metroviárias;
- Atendimento a emergências químicas e ambientais;
- Obras e serviços essenciais de água/esgoto, energia elétrica, telecomunicações, gás canalizado;
- Serviço de fiscalização, sinalização e apoio ao trânsito;
- Coleta de lixo;
- Obras, manutenção e conservação de vias;
- Correios;
- Transporte de combustível, mas dos setores aeronáuticos e ferroviários;
- Insumos ligados às atividades hospitalares;
- Transporte de sangue e derivados, de órgãos para transplante e de material para análises clínicas;
- Transporte de valores;
- Escolta armada;
- Veículos de reportagem, em cobertura jornalística;
- Transporte de produtos alimentares perecíveis;
- Veículos Urbanos de Carga;
- Unidades móveis adaptadas para serviços médicos;
- Manutenção e conservação de elevadores;
- Pessoas com deficiência de mobilidade ou tratamento debilitante de doença grave;
- Movidos por energia de propulsão elétrica, a hidrogênio ou híbridos;
- Médicos;
- Corpo diplomático, corpo consular, organismos internacionais.
Conclusão
Em contrapartida, o motorista que desrespeitar a lei do rodízio, estará cometendo uma infração de gravidade média, como impõe o Código de Trânsito Brasileiro, sujeito à multa de R$ 130,16, além da adição de 4 pontos na CNH. Aliás, a fiscalização acontece através das câmeras e dos agentes em pontos estratégicos da cidade.
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