Segundo o portal ‘PronaTec’, mesmo com às crescentes discussões sobre as tarifas de energia e os impactos ambientais e de saúde causados por intensas ondas de calor, os brasileiros receberam uma notícia animadora do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A medida que o aumento no uso de ventiladores, ar-condicionados e chuveiros elétricos poderia levar a um encarecimento das contas de luz, o ministro anunciou que não haverá reajuste tarifário se aproximando.

Silveira afirmou que a tarifa de energia não sofrerá crescimento por meio da ocorrência da bandeira vermelha. Essa decisão é importante, considerando o aumento de cerca de 25% no consumo de carga no país em apenas uma semana. O ministro destacou que, o Brasil necessita de cerca de 82 Giga Watts diariamente, mas essa demanda disparou para 105 Giga Watts devido à onda de calor. Apesar desse pico, as melhorias e a modernização do sistema elétrico permitiram a manutenção da bandeira verde.

O ministro aproveitou para esclarecer que existem dois modelos principais de reajuste. O primeiro é o aumento regulatório, que acontece quando as empresas estaduais de energia realizam investimentos avaliados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Este tipo de aumento é considerado um processo natural. Já o segundo modelo se relaciona ao planejamento falho ou a dificuldades hídricas no setor elétrico, situações em que se faz necessário acionar a bandeira vermelha.

Um aspecto importante na gestão das contas de luz é o programa Tarifa Social, que oferece descontos significativos e até mesmo isenção na conta de luz para famílias de baixa renda. Este programa é financiado pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Segundo o site ‘Gov’, o programa oferece às famílias que se enquadram como baixa renda, descontos cumulativos para consumo mensal em diferentes faixas.

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Aquelas com consumo de até 30 kWh mês pagam 65% a menos na conta de luz. A segunda faixa de desconto é de 40% e pode ser aplicada a quem consome de 31 kWh até 100 kWh mês. A terceira faixa de desconto é de 101 kWh até 220 kWh mensais, cujo abatimento é de 10%.