João de Deus cumpre atualmente prisão domiciliar devido a pandemia
João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, acabou sendo condenado a mais dois anos e meio de reclusão pelo crime de violação sexual mediante fraude contra uma mulher de São Paulo. Quem tomou a decisão foi o juiz Renato César Dorta Pinheiro, nesta última terça (25).
De acordo com o Tribunal de Justiça, com esta nova sentença, a pena dele por diversos crimes passa a ser de 64 anos, mas, cabe recurso da decisão.
João de Deus, vale dizer, nega as acusações que são feitas contra ele, que esteve detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital, entre dezembro de 2018 e março de 2020, porém, devido a pandemia da covid-19, ele foi autorizado a ficar em prisão domiciliar na casa que tem em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
CONDENAÇÕES
Segundo o TJ, dez mulheres faziam parte da denúncia que resultou na decisão desta terça-feira, mas o juiz descartou as acusações em nove casos, mantendo o julgamento apenas para um deles. A condenação se refere ao abuso cometido contra a paulista, que tinha 36 anos na época do crime, ocorrido em 2018, em Goiás.
Por meio de uma nota, a defesa de João de Deus detalhou que, de acordo com a sentença, a pena pode ser cumprida em regime aberto. O Ministério Público do Estado de Goiás, de acordo com os advogados, relata três abusos contra a mesma mulher:
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“O primeiro fato teria ocorrido em junho de 2018, o segundo em 31 de agosto do mesmo ano e último em 11 de outubro”.
João de Deus, porém, só foi condenado pela primeira ocasião, sendo absorvido nas outras duas. “A defesa irá recorrer da referida sentença reforçando a inocência de João de Deus, especialmente por conta da fragilidade das provas apresentadas”, informou a defesa do médico.
Já o Ministério Público de Goiás, por meio de nota, disse que “em razão de as vítimas não terem oferecido representação pelo crime no prazo de 6 meses após os abusos, o juiz extinguiu a punibilidade de João Teixeira de Faria em relação a nove vítimas, sem analisar se os fatos ocorreram ou não, recebendo-se a denúncia tão somente em relação a uma vítima”.
As denúncias contra João de Deus, vale destacar, começaram a vir à tona em dezembro de 2018, ele é réu em mais de dez processos que não foram julgados até então.
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