Juíza que condenou Alexandre Frota é ameaçada de estupro e se pronuncia


O deputado-federal Alexandre Frota foi expulso do partido de Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)
O deputado-federal eleito pelo PSL de São Paulo, Alexandre Frota (Foto: Divulgação)
O deputado-federal eleito pelo PSL de São Paulo, Alexandre Frota (Foto: Divulgação)

Recentemente, a juíza Adriana Freisleben de Zanetti, da 2ª Vara de Osasco (SP), condenou o deputado-federal eleito Alexandre Frota (PSL-SP) por difamação e injúria contra o também deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). O homem atribuiu ao ex-BBB uma frase que ele nunca proferiu.

Depois disso, a vida da magistrada mudou da noite para o dia. Isso por causa de uma foto da juíza publicada por Frota após receber a sentença, o que fez com que os seguidores do deputado eleito xingassem a profissional com palavras impublicáveis.

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Adriana apresentou ao Ministério Público Federal uma representação contra essas ofensas. “Tomei conhecimento de diversas ofensas a minha honra em razão da postagem feita no Facebook pelo sr. Alexandre Frota de Andrade nos dias 18 e 19 de dezembro de 2018. Nesse contexto, o fato é muito grave”, relatou.

Ela ainda destacou que muitos comentários foram feitos após após a postagem e que um deles, inclusive, “leva a crer que se trata de eventual ameaça de estupro”. “Sinto-me muito ofendida com as declarações irrogadas a minha pessoa”, disse ainda ela.

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POLÍTICO FOI CONDENADO A PICOTAR PAPEL

Deputado federal eleito pelo PSL-SP (partido de Jair Bolsonaro), Alexandre Frota foi condenado pela Justiça Federal de Osasco nesta segunda-feira (17) por difamação e injúria contra Jean Wyllys, deputado federal pelo PSOL-RJ. Frota foi condenado a pagar uma multa de mais de R$ 295 mil e também terá que prestar serviços à comunidade no fórum federal da região de Cotia (local onde mais próxima de sua residência) por dois anos, como picotar papel no Fórum, de acordo com o advogado dele, que fez a declaração ao G1.

O deputado do PSL ainda terá que permanecer em casa de albergado ou num outro estabelecimento similar aos finais de semana, pelo período de cinco horas por dia. Como a decisão judicial é de primeira instância, ainda cabe recurso. Os serviços comunitários e a limitação de saída aos sábados e domingos foram formas para substituir a condenação de dois anos e 26 de dias de prisão que a juíza Adriana Freisleben de Zanetti, da 2ª Vara Federal de Osasco, havia decidido anteriormente.

Alexandre Frota (Foto: Reprodução/Band)

Procurada pelo portal da Globo nesta terça (18), a defesa de Frota disse que vai recorrer da decisão. “A sentença foge ao princípio da razoabilidade da Constituição. Uma postagem que não foi nem de autoria dele [Alexandre Frota] e foi replicada no Facebook gerou uma pena de picotar papel e mais de R$ 290 mil em multa. Isso fere a liberdade de expressão e a defesa vai usar seus meios para recorrer”, declarou o advogado Cleber dos Santos Teixeira.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.