Juliana Caldas, no ar em O Outro Lado do Paraíso, interpretando Estela, filha da vilã Sophia (Marieta Severo), ousou em um ensaio sensual completamente pelada. A foto foi postada pelo fotógrafo Brunno Rangel em sua conta no Instagram.
As fotos têm o objetivo de pregar “a arte, igualdade e poesia, sob o mote por baixo da roupa, somos todos pele”. As fotos serão publicadas em um livro e serão expostas no segundo semestre desse ano, segundo o UOL.
“Delicadeza da PELE @juzinha.caldas para @peleproject ✨? #brunnorangel | direção criativa @ma.feitosa ( já já livro e exposição ?) Esse projeto está me fazendo conhecer pessoas incríveis”, escreveu o rapaz.
Outros artistas também participam do projeto, como Sabrina Sato, Reynaldo Giannecchini, Jesus Luz, entre outros.
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QUERENDO PAGAR MEIA ENTRADA, JULIANA É BARRADA E AMEÇA PROCESSO
Atriz há vários anos, tendo inclusive já sido uma duende em um clipe de Xuxa, Juliana Caldas rodou a baiana quando se recusaram a vender o ingresso de meia entrada para ela em uma casa de show.
Ela revelou que a funcionária da casa de show se recusou a vender a meia-entrada porque Juliana não era cadeirante. “Expliquei que existia a lei e que eu ia comprar o ingresso. Ou ela queria que eu fosse no meio da galera para ficar vendo bunda e ser pisoteada? Só me venderam quando falei que ia processar a casa por discriminação. Precisei chegar a esse ponto para conseguir um direito básico meu”. Vale dizer que desde 2004, o nanismo é considerado deficiência.
Ela ainda contou uma situação pra lá de constrangedora que enfrentou, quando era anã da Branca de Neve em uma peça: “Levei um ‘pedala, Robinho’ de um desconhecido enquanto trabalhava em uma festa à fantasia vestida como um dos anões da Branca de Neve e revidei. O cara se achou no direito de fazer isso só porque eu sou anã e há quem aceite passar por esse tipo de humilhação na TV. Um absurdo, essa é a sociedade em que vivemos, a que consome esse tipo de entretenimento e acha legal sair batendo nos outros”.
“Sou independente desde a adolescência, mas, enquanto não vivermos em uma sociedade justa para todos, vou pedir ajuda e continuar lutando. Não falo só em nome dos anões, mas também dos cadeirantes, cegos, surdos e outros tantos deficientes”, revelou a atriz em entrevista à revista da Gol.
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