Roberto Kovalick choca o Brasil durante o Jornal Hoje com bomba sobre uma operação envolvendo um dos produtos mais usados no país proibido pela Anvisa
Na edição do Jornal Hoje da última terça-feira (14), Roberto Kovalick informou sobre uma operação envolvendo produtos proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Acontece que, no que se trata de:
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- Alimentos
- Medicamentos
- Cosméticos
- Produtos de higiene pessoal
- Saneantes
- Dispositivos médicos
- Produtos para saúde
Todos esses produtos necessitam de registro junto a Anvisa, que é o órgão público federal que regulariza esse tipo de mercadoria comercializada no Brasil.
Dessa forma, tudo o que se encaixa nessas categorias, necessitam do aval da Anvisa. O que não é o caso dos produtos que Kovalick destacou na edição do Jornal Hoje. Veja mais detalhes a seguir.
Kovalick dá notícia com produto proibido pela Anvisa
“Quinze suspeitos de participar de uma quadrilha que fabricava e vendia anabolizantes clandestinos foram presos hoje (14). Na produção, a quadrilha usava até substâncias usadas no tratamento de piolhos.”, assim começou informando o apresentador,
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De acordo com as informações, a operação da Polícia Civil do RJ e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), contra a fabricação e a comercialização de anabolizantes clandestinos, deteve 15 pessoas.
Conforme as investigações, os produtos continham substâncias tóxicas e nocivas para seres humanos, como repelentes de insetos, e para o tratamento de piolho, como destacado por Kovalick.
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Destacando então, os perigos do uso desses produtos que usam marcas como Next e Thunder, que não possuem qualquer registro ou controle de qualidade atestado pela Anvisa.
De acordo com a reportagem da Globo, ao todo, 23 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) pela fabricação, armazenamento e logística de distribuição dos produtos.
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Toda a quadrilha é acusada de associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra as relações de consumo. De acordo com Kovalick, até o momento, a defesa de nenhum dos envolvidos se manifestou.
Riscos dos anabolizantes
Após a desarticulação da quadrilha que falsificava anabolizantes no Brasil, conforme o ‘Globo’, especialistas alertam sobre os riscos do consumo dessas substâncias.
A endocrinologista Karen de Marca, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), destaca que os anabolizantes, mesmo os legítimos e com registro junto a Anvisa, já são perigosos para a saúde.
Ela explica que o uso de hormônios para aumentar a massa muscular pode aumentar os riscos de trombose, câncer e doenças cardíacas e hepáticas.
Quando o produto é clandestino, esses riscos são ainda maiores, pois os anabolizantes podem ser misturados com substâncias nunca testadas, como remédios para sarna e piolhos.
Sem orientação médica, o consumo dessas substâncias se torna mais perigoso, pois não se sabe qual hormônio está sendo utilizado ou se ele é seguro.
Além disso, esses produtos não têm aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que aumenta o risco de danos à saúde.
A médica também alerta sobre os efeitos colaterais dos anabolizantes clandestinos, como intoxicação no fígado e nos rins, aumento do colesterol, hipertensão e infarto.
O uso prolongado pode até causar câncer, além de dependência química, dificultando a interrupção sem acompanhamento médico.
Considerações finais
O caso divulgado por Roberto Kovalick no Jornal Hoje expõe uma realidade alarmante sobre a fabricação e comercialização de anabolizantes clandestinos no Brasil.
A operação, que resultou na prisão de 15 suspeitos, revela a gravidade de um mercado que utiliza substâncias tóxicas e sem qualquer controle da Anvisa, colocando em risco a saúde pública.
O fato de produtos como os de marcas como Next e Thunder estarem circulando sem registro ou qualquer avaliação de qualidade pela Anvisa é um sinal de alerta para a falta de fiscalização e conscientização no uso desses produtos.
A prisão da quadrilha, bem como as acusações de crimes contra a saúde pública e as relações de consumo, destacam a importância de uma ação eficaz para coibir essas práticas perigosas.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Fazer uma denúncia para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) envolve seguir alguns passos específicos. Aliás, aqui estão as orientações gerais para realizar uma denúncia:
- Acesse o Portal da Anvisa: Vá para o site oficial da Anvisa (www.gov.br/anvisa) e procure a seção destinada a denúncias. Geralmente, há uma área específica para esse fim.
- Escolha o tipo de denúncia: Identifique a categoria da sua denúncia. A Anvisa lida com diversos setores, como alimentos, medicamentos, produtos para a saúde, vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, entre outros. Escolha a categoria mais adequada à sua situação.
- Preencha o formulário: Complete o formulário de denúncia com o máximo de informações possível. Forneça detalhes precisos sobre o ocorrido, incluindo data, local, descrição do problema e, se possível, dados sobre os produtos ou serviços envolvidos.
- Mantenha o anonimato, se desejado: Se preferir, a maioria dos formulários de denúncia permite que você mantenha seu anonimato. No entanto, fornecer suas informações de contato pode ser útil para a Anvisa entrar em contato com você, se necessário.
- Anexe documentos, se disponíveis: Se houver documentos relevantes, como fotos, vídeos ou outros registros, anexe-os à sua denúncia para fornecer evidências adicionais.
- Revise e envie: Antes de enviar a denúncia, revise todas as informações fornecidas para garantir precisão e clareza. Depois, envie o formulário.
- Acompanhe o processo, se possível: Algumas plataformas fornecem um número de protocolo ou alguma forma de acompanhamento da denúncia. Assim, anote essas informações para referência futura.
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