Segundo a lei atual, funcionários podem negociar o período de descanso remunerado com os patrões, garantindo pagamentos maiores
Existem algumas regras ‘escondidas’ dentro da CLT, que muitos trabalhadores ainda desconhecem. Uma delas, inclusive, diz respeito às férias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para quem não sabe, os colaboradores das empresas podem negociar os dias de descanso remunerado que se estendem por 30 dias. E, com isso, garantir pagamentos maiores, junto ao salário mensal.
De acordo com o IBGE, cerca de 38 milhões de brasileiros estão trabalhando com registro este ano. Outra parte da população adulta ainda se dedica às funções informais, como os motoristas de aplicativos. No entanto, neste caso, não são válidas as regras da CLT.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para quem está no mercado formal, a lei assegura garantir, principalmente, o bem-estar do funcionário. Apesar disso, existe ainda a possibilidade de uma nova revisão no livro. Desde o ano passado, a deputada federal Erika Hilton, do Psol, vem propondo o fim da escala 6×1.
Enquanto o tema ainda segue em discussão no Congresso, entre as principais atuais questões, aparecem as férias, que seguem obrigatórias anualmente. No entanto, é possível converter até ⅓ do período.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Isso é chamado de abono pecuniário, que permite a venda de parte do descanso, com um valor que também corresponde a ⅓ do salário, sem adicionais constitucionais. O benefício está previsto no Artigo 43 da CLT, que prevê a possibilidade de negociações com as empresas.
Afinal, o que muda?
Existem 3 pontos essenciais que devem ser seguidos:
- O pagamento precisa ser realizado junto da remuneração das férias;
- O abono só é aplicável ao período aquisitivo;
- A empresa só pode negá-lo sob justificativa formal.
Conclusão
- Em resumo, o trabalhadores têm possibilidade de negociar parte das férias na CLT;
- O tópico, presente no Artigo 43 da atual lei, permite a venda dos dias de descanso às empresas;
- Com isso, o funcionário garante pagamentos adicionais junto ao salário, assegurado pela legislação;
- Segundo o IBGE, cerca de 38 milhões de brasileiros estão trabalhando formalmente no país;
- No entanto, para os cidadãos que atuam de forma informal, não cabe esse tipo de regra.
+ Contudo, veja ainda outras notícias sobre pagamentos e benefícios dos cidadãos no Governo Lula!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE