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Fim da semana de 5 dias úteis: Lei trabalhista em vigor em 2025 libera redução na carga horária a CLTs
17/01/2025 às 10h20

Já pensou em trabalhar somente 4 dias na semana? Saiba agora tudo sobre redução na carga horária de trabalho e seus impactos na vida dos CLTs
Sem dúvidas, a maioria dos CLTs sonham em trabalhar menos para aproveitar mais a companhia da família. Dessa forma, a redução da jornada de trabalho se torna um desejo comum de milhões.
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Conforme apurado pelo TV FOCO, a ideia de trabalhar apenas 4 dias por semana é discutida há algum tempo, especialmente por organizações e agências que buscam melhorar o bem-estar dos CLTs.
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Durante a pandemia de COVID-19, de acordo com o portal ‘Pontotel’, tanto líderes quanto colaboradores tiveram que trabalhar de casa, o que levantou algumas questões:
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- Será que a produtividade depende do número de horas trabalhadas?
- Como seria o impacto ambiental com menos carros nas ruas?
- Houve economia de energia e água?
- Estar no escritório significa necessariamente estar trabalhando?

Essas questões já eram debatidas antes da pandemia.
Andrew Barnes, empresário e filantropo, destacou em um Ted Talk que a produtividade diária no Reino Unido é de apenas duas horas e meia, e no Canadá, apenas uma hora e meia.
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Ele defende que trabalhar menos dias pode aumentar o foco e a produtividade. Barnes é fundador da Perpetual Guardian, uma empresa da Nova Zelândia.
Em 2018, a empresa testou a semana de 4 dias e o resultado foi positivo. Desde então, outros países também têm experimentado essa ideia.
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A semana de 4 dias tem ganhado força, especialmente na Europa. Países como Dinamarca, França, Espanha e Reino Unido estão entre os mais entusiastas dessa ideia.
Como funciona a semana de 4 dias de trabalho?
A semana de 4 dias de trabalho pode variar de empresa para empresa.
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Em muitos casos, o expediente vai de segunda a quinta-feira, com a sexta-feira sendo adicionada ao fim de semana, resultando em 32 horas semanais, sem necessidade de hora extra para compensar o dia a mais de folga.
Algumas empresas, como a agência digital Versa, adotam a quarta-feira como o dia de folga, criando o “No Work Wednesday”. Essa prática tem se espalhado, especialmente na Austrália.
A Redback Solutions, outra agência digital, também implementou folgas às quartas-feiras, após perceber que seus funcionários ficavam mais cansados conforme a semana avançava.

Redução da jornada de trabalho no Brasil
No Brasil, a redução da jornada de trabalho para 4 dias por semana está sendo experimentada por várias empresas com resultados positivos.
Em 2020, a Zee.Dog adotou a quarta-feira como folga e viu a produtividade crescer 20%.
A Crawly, uma startup de Minas Gerais, já funciona com essa jornada desde 2017 e relata benefícios como aumento no interesse por vagas e menor rotatividade de funcionários.
Mais recentemente, o projeto “4 Day Week Brazil”, em parceria com “4 Day Week Global”, iniciou testes com mais de 20 empresas, incluindo Hospital Indianópolis, Editora Mol e Thanks for Sharing.
Após três meses de preparação, os testes começaram em janeiro de 2024. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que 61,5% das empresas participantes observaram melhorias na execução de projetos e 58,5% notaram mais criatividade.
Os funcionários também relataram benefícios, como melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, mais disposição para lazer e redução de insônia e estresse. Além disso, 64,9% disseram não se sentir desgastados no final do dia.
Eduardo Hagiwara, do Hospital Indianópolis, viu uma queda nas faltas e atrasos, enquanto Simone Cyrineu, da Thanks for Sharing, notou maior engajamento dos funcionários.
O experimento de redução na jornada foi concluído em junho, com a divulgação de um relatório detalhando os resultados.

Legislação brasileira e redução para semana de 4 dias
A legislação trabalhista no Brasil estabelece uma jornada semanal de até 44 horas. Sendo esse período o teto trabalhado, podendo então, o empregador oferecer uma carga horária menor.
Para adotar a semana de 4 dias sem prejuízo aos salários, as empresas precisam ajustar contratos de trabalho, respeitando as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as convenções coletivas.
A flexibilização deve ser negociada com os sindicatos e formalizada em acordos coletivos, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam preservados.
Dessa forma, com a proposta já existente em 2025, e com diversas empresas notando resultados positivos, caso as corporações resolvam aderir a essa “nova lei trabalhista” o caminho está livre.
Considerações finais
A adoção da semana de trabalho de 4 dias vem ganhando força globalmente, destacando benefícios como aumento da produtividade, melhoria no bem-estar dos trabalhadores e redução do estresse.
No Brasil, empresas como Zee.Dog e Crawly já experimentam essa jornada com resultados positivos, incluindo maior engajamento e menor rotatividade.
A flexibilização da carga horária, respeitando a legislação trabalhista e acordos coletivos, permite essa mudança sem prejuízo aos salários.
Em resumo, com bons resultados em testes, a prática pode se expandir, promovendo um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo.
Por fim, clique aqui e veja mais uma matéria sobre os CLTs.
Autor(a):
Larissa Caixeta
Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.