Lei trabalhista traz salário mínimo de R$1718 à lista de CLTs em Fortaleza, CE, na era Elmano de Freitas em 2025

Fortaleza tem salário mínimo de R$ 1.718 para CLTs em 2025! Saiba como a nova lei trabalhista vai impactar grupo de profissionais

Em 2025, uma nova conjuntura salarial se configura para um grupo específico de trabalhadores em Fortaleza, Ceará. A legislação trabalhista em vigor exerce impacto direto sobre a remuneração de profissionais admitidos via regime CLT.

Consequentemente, observa-se uma redefinição nos valores praticados no mercado local. Essa alteração estabelece, assim, um novo parâmetro financeiro para determinados setores profissionais na capital cearense.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Salário”, a equipe do TV Foco, especializada em notícias sobre economia e trabalho, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

Remuneração específica em Fortaleza

Profissionais que exercem a função de Auxiliar de Enfermagem na capital cearense, Fortaleza, possuem um salário médio determinado. Este valor atinge R$ 1.718,96 para uma jornada de trabalho padrão de 40 horas semanais.

Contudo, a faixa salarial para essa ocupação na cidade demonstra variações significativas. Os vencimentos partem de R$ 1.478,00, mediana salarial identificada, e podem chegar ao teto de R$ 2.728,22.

Piso salarial e contexto regional

Além disso, a média do piso salarial para 2025, estipulada por acordos coletivos, alcança R$ 1.672,01. Este cálculo abrange auxiliares de enfermagem sob regime CLT em Fortaleza e municípios vizinhos no Ceará, e debates regionais sobre remuneração podem surgir.

Os dados apresentados derivam de pesquisa do Salario.com.br. A análise utiliza informações oficiais do Novo CAGED, que integra registros do CAGED, eSocial e Empregador Web, cobrindo 117 movimentações na cidade nos últimos doze meses.

O piso nacional e a busca por equiparação

Em âmbito nacional, a Lei 14.434/2022, em vigor há mais de dois anos, estabeleceu o piso salarial para as categorias da Enfermagem. Entretanto, o Conselho Federal de Enfermagem (Confen) indica que auxiliares de enfermagem ainda reivindicam equiparação salarial com os técnicos.

A questão central reside na diferença percentual definida pela lei. Enquanto técnicos de enfermagem recebem 70% do piso base dos enfermeiros, os auxiliares têm direito a somente 50% deste valor.

Essa disparidade suscita debates, visto que sindicatos argumentam sobre a semelhança de tarefas executadas na prática por ambas as categorias. Isso levanta questionamentos sobre a justiça da divisão, visto que sindicatos argumentam sobre a semelhança de tarefas executadas na prática por ambas as categorias.

A legislação, aprovada em agosto de 2022, fixou R$ 4.750 como valor base para enfermeiros. Por conseguinte, técnicos recebem R$ 3.325 e auxiliares R$ 2.375, calculados proporcionalmente para 44 horas semanais.

O que faz um auxiliar de enfermagem?

Mas, afinal, quais são as responsabilidades diárias deste profissional? O Auxiliar de Enfermagem desempenha um papel crucial no cuidado básico ao paciente.

Sempre sob supervisão da equipe de enfermagem, ele executa diversas atividades essenciais para o bem-estar e recuperação dos indivíduos assistidos.

Suas tarefas incluem, por exemplo:

• Auxiliar na alimentação, higiene (banho) e troca de vestuário dos pacientes.
• Acomodar e mobilizar pacientes no leito ou em unidades de pronto atendimento.
• Verificar sinais vitais e administrar medicamentos conforme prescrição.
• Colaborar com a equipe em procedimentos de maior complexidade.
• Realizar o transporte de pacientes dentro da instituição de saúde.

Ademais, o profissional segue protocolos de saúde estabelecidos. Ele observa rigorosamente normas técnicas de biossegurança, normas regulamentadoras de saúde e segurança ocupacional, e diretrizes de proteção ambiental.

Considerações finais

Portanto, a situação salarial dos auxiliares de enfermagem em Fortaleza em 2025 indica tanto a aplicação de pisos locais quanto o debate nacional sobre a Lei 14.434/2022.

A dinâmica entre legislação, acordos coletivos e as demandas da categoria continua a moldar o cenário trabalhista na capital cearense, durante a gestão de Elmano de Freitas.