Leila Pereira é reeleita no Palmeiras e anúncio traz real sobre nova SAF e venda do time: “Deixar claro”

Presidente do Palmeiras, Leila Pereira bate o martelo sobre futuro do clube envolvendo nova SAF: “Enquanto estiver aqui”

O Palmeiras continua sob o comando de Leila Pereira, que conquistou a reeleição no clube em novembro de 2024.

Com um estilo de gestão que a diferencia no cenário do futebol, a presidente já havia dado declarações fortes sobre o futuro do time, conforme apurado pelo time de especialistas esportivos do TV Foco.

Mas o que realmente diferencia o Palmeiras em um momento em que tantos outros clubes migram para o modelo de Sociedade Anônima de Futebol (SAF)? Sem filtros, Leila disse o que pensa.

O crescimento das SAFs no futebol brasileiro

Nos últimos anos, um número crescente de clubes no Brasil tem optado por se tornar SAFs. Esse modelo permite que empresas assumam o controle das operações esportivas.

Segundo apontado por Leila, a alternativa é, muitas vezes, como uma solução para escapar de dívidas acumuladas e má gestão nos times.

Nesse cenário, clubes tradicionais já passaram por essa transformação, apostando em novas estratégias para se reerguer.

Leila abre o jogo sobre o futuro do Palmeiras

Neste cenário, o Palmeiras segue na contramão dessa tendência. A razão? Uma gestão que alia eficiência e responsabilidade, preservando sua autonomia.

Leila Pereira, em entrevista ao Palmeiras Cast em maio de 2024, deixou clara sua posição: enquanto estiver à frente do Verdão, o clube não será transformado em SAF.

“Para o Palmeiras, eu, como presidente, jamais proporia a transformação em uma SAF. Palmeiras não é uma empresa, mas é administrado como se fosse uma”, disse.

“Aqui não teria essa necessidade. Não sei no futuro, mas enquanto eu estiver no comando, isso não acontecerá”, garantiu Leila em entrevista ao Palmeiras Cast, em maio deste ano.

Por que o Palmeiras não precisa de uma SAF?

Acima de tudo, Leila acredita que o Palmeiras já possui um modelo de gestão sólido, o que o coloca em uma posição privilegiada em comparação com outros clubes.

Assim, a presidente destacou pontos importantes na gestão do clube, que afastam a possibilidade de uma SAF nos próximos anos:

1. Gestão profissional: O clube mantém equilíbrio entre receitas e despesas, garantindo solidez financeira.
2. Autonomia da presidência: A dirigente destacou que o modelo atual permite que um presidente comprometido administre o clube de forma eficaz, sem depender de terceiros.
3. Credibilidade no mercado: Parcerias e investimentos são feitos com base na confiança construída ao longo de sua gestão.

Para Leila, a SAF pode ser uma solução para clubes em dificuldades extremas, mas essa não é a realidade do Palmeiras.

Preocupação com o cenário do futebol brasileiro

Embora se posicione contra a SAF no Palmeiras, Leila reconhece a importância do modelo para alguns clubes.

Porém, sua preocupação vai além: ela destaca os efeitos da má gestão no futebol brasileiro e a necessidade de maior responsabilização dos dirigentes.

“Nas minhas andanças por aí, conhecendo outros clubes, fico muito chocada. E aí vejo por que determinados clubes estão em situações horrorosas e que não deveriam estar”, alfinetou ela.

Sem rodeios, a presidente não poupou duras críticas. “Quem sofre é o pobre do torcedor, porque falta essa responsabilidade. Precisaria se responsabilizar os presidentes desses clubes”, disse.

O portal espn, que compartilhou a entrevista da presidente, mencionou o caso recente do ex-presidente do Internacional, Vitorio Piffero.

Ele foi condenado a mais de 10 anos de prisão por crimes relacionados à administração do clube, como um exemplo de que a justiça precisa agir mais severamente contra dirigentes irresponsáveis.

Considerações finais

Leila Pereira não apenas conquistou a reeleição no Palmeiras, mas reafirmou o compromisso com a gestão responsável e transparente.

Afinal, para ela, o modelo SAF não é necessário no Verdão enquanto sua administração mantiver o clube saudável e competitivo.

“Enquanto eu estiver aqui, o Palmeiras será gerido com responsabilidade. Futebol é paixão, mas também precisa de credibilidade. Isso nós temos”, concluiu a presidente.

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Por fim, essa postura garante ao Palmeiras uma posição de destaque, tanto dentro quanto fora de campo, provando que é possível prosperar com uma gestão tradicional, mas eficaz.

Quais times brasileiros fazem parte da SAF?

No cenário atual do futebol brasileiro, diversos clubes adotaram o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como estratégia para melhorar sua gestão e saúde financeira

Por exemplo, temos os seguintes clubes:

• América Mineiro
• Bahia
• Botafogo
• Coritiba
• Cruzeiro
• Cuiabá
• Red Bull Bragantino
• Vasco da Gama

Essas informações foram publicadas pelo Lance! em abril de 2023. Além desses, outros clubes também adotaram o modelo SAF, como o Atlético Mineiro e o Fortaleza, conforme noticiado pelo Estadão em 2024.

É importante notar que a lista de clubes que se tornaram SAF está em constante evolução, à medida que mais equipes consideram essa estrutura para aprimorar sua gestão e competitividade no futebol brasileiro.