Ao contrário de sua antecessora, “Geração Brasil”, o público não esperava de “Alto Astral” uma novela grandiosa e de sucesso. Depois de um início discreto, o folhetim que abordou, entre outros temas, a questão da espiritualidade, aos poucos foi cativando os telespectadores, principalmente os que não são atraídos por inovações.

Dessa forma, com enredo mais clássico, leve e regular, “Alto Astral” se despede com vitórias sobre a novela das 21h, “Babilônia”. Em uma fase tenebrosa para a Globo, a trama das 19h provavelmente não será marcada como uma das melhores, mas carregará sempre os feitos de ter vencido várias vezes o produto de maior audiência do país.

Surpreendendo o público, a novela conseguiu ser grandiosa e obter sucesso, sendo considerada em alguns momentos a melhor opção da atual programação da Globo. Além disso, tem respaldo na audiência, tendo em vista que recuperou números perdidos pela rejeitada “Geração”, dos autores Filipe Miguez e Izabel de Oliveira.

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Falando em autores, fica a homenagem à saudosa autora Andréa Maltarolli, criadora da sinopse original de “Alto Astral”. Na época de sua morte, em decorrência de um câncer, em meados de setembro de 2009, a autora estava na preparação de “Búu”, que seria sua segunda novela com autoria principal no horário nobre da Globo. O título provisório “Búu” acabou tornando-se “Alto Astral” e sendo escrita pelo prodígio Daniel Ortiz, com direção geral de Jorge Fernando.

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O último capítulo de “Alto Astral” vai ao ar hoje na Globo, às 19h11.

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