O menino Bernardo Uglione Boldrini foi morto cruelmente aos 11 anos de idade, pelo próprio pai e pela madrasta, que o rejeitavam
O menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, foi morto com uma injeção letal em 2014 e os principais responsáveis são o pai e a madrasta. O pequeno, que passou por momentos de terror, foi encontrado em uma cova na cidade de Frederico Westphalen, no norte do Rio Grande do Sul, a 80 quilômetros de Três Passos, cidade onde morava.
Bernardo, que já havia procurado a Justiça para pedir uma nova família e avisar que era maltratado em casa, teve uma “reflexão” espiritual divulgada em forma de carta psicografada pelo site Mensagem Espírita e dá conta do sofrimento que enfrentou antes de morrer.
“Meu nome era Bernardo. Tive uma passagem breve nesse mundo. Nasci numa família rica e com prestígio. Tinha uma mãezinha linda e carinhosa. Meu pai… Bem, meu pai nem tanto. Um homem frio, distante, mas nunca perdi a esperança de conquistar o seu amor! Tinha uma casa linda, enorme e aconchegante. No entanto, meu lar era a rua”.
O menino Bernardo continuou: “Tinha uma família completa: pai, mãe, mas, minha família eram os amigos que conquistei. Ah, com eles, passei momentos felizes que amenizaram meu sofrimento. Minha mãe apesar, de jovem e saudável, morreu tão cedo, vítima de uma trama sórdida, tudo por causa de dinheiro”, lamentou.
Ele revelou que nada amenizou o seu sofrimento. “Meu pai me deu a vida para depois me matar. Quantas lágrimas derramei e, ele não percebeu que era por ele que sofria! Meu pai, profissão médico, salvar vidas! Porém, minha vida
Meu pai, me deixou pra morrer. Naquela cova fria que mandastes me colocar”.
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O menino Bernardo contou tudo o que sentia enquanto estava prestes a morrer. “Quando acordei, senti o horror do abandono. Chorei, gritei!!! Não consegui sair daquele buraco escuro e sem ar. Senti dores terríveis, minha pele queimava com o ácido que derramaram sobre mim… Então me perguntava por que tanta maldade. O que fiz para merecer acabar assim??? Como se não bastasse saiu para comemorar e até um charuto fumou pela minha morte…Sua vitória”.
Confira toda a carta do menino Bernardo aqui.
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