Ministério da Economia volta atrás e diz que participou da negativa à Pfizer


Ministério da Economia Agência Brasil

A equipe do Ministério da Economia admitiu à CPI da Covid que omitiu documentos num primeiro momento. A pasta disse que “realizou uma nova busca nos arquivos” e encontrou e-mails trocados com a Casa Civil tratando da MP que buscava facilitar a compra de vacinas.

Segundo apuração da revista Veja, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não participou das tratativas. O ministério é acusado de aconselhar o veto às vacinas por conta do teto de gastos. 

Uma das exigências da farmacêutica era que o governo precisaria assumir os riscos e custos de eventuais efeitos adversos. Esse dispositivo foi retirado da MP publicada em janeiro. Guedes diz ter tomado conhecimento dela só em março, mas os papéis da CPI mostram que ele participou da discussão da minuta da MP em dezembro.

Nos e-mails recuperados, a Economia aparece recomendando o veto à Pfizer por causa da possibilidade de responsabilização de possíveis efeitos colaterais.  “Todos que, porventura, sofrerem efeito reverso da vacina acionarão o Estado (até febre), e por consequência o servidor que responde em regresso. Regra temerária”, dizia o texto.

Guedes deve ser convocado para depor na CPI assim que os trabalhos forem retomados após o recesso. O relator, senador Renan Calheiros, disse ao site Metrópoles que a convocação dele, é “imprescindível”.

 

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